Saúde e adolescentes: possibilidades de violência simbólica

Autores

  • Amélia Maria Rodrigues da Silva Universidade Estadual do Ceará; Centro de Ciências da Saúde
  • Alberto Olavo Advíncula Reis Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Saúde Materno Infantil

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19933

Palavras-chave:

adolescente, promoção da saúde, centros de saúde, violência simbólica

Resumo

este artigo se propõe a analisar o tipo de relação que as Unidades de Saúde estabelecem com os adolescentes no município de Fortaleza, CE, na perspectiva da violência simbólica de Pierre Bourdieu. Para tanto, foram organizados seis grupos focais constituídos de profissionais das Unidades Básicas de Saúde da Família. O número de participantes variou de 10 a 15 pessoas. Os critérios de escolha das Unidades foram: aquelas que já realizaram algum projeto de promoção à saúde ou prevenção de doenças com adolescentes; que possuem profissionais que são reconhecidos por desenvolverem atendimento junto aos adolescentes. As falas do grupo foram anotadas e transcritas por um observador independente. O material coletado foi analisado de acordo com os critérios clássicos da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que há uma descrença na implantação de políticas públicas para a saúde na adolescência e que a sustentabilidade de programas e projetos fica fragilizada pela ausência dessa estrutura de apoio às ações no cuidado aos adolescentes.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

Pesquisa Original