Deficiência de ferro e desenvolvimento cognitivo
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.20025Palavras-chave:
desenvolvimento cognitivo, anemia ferropriva, necessidade nutricional de ferroResumo
É aceito que a deficiência de ferro acarreta conseqüências deletérias para o desenvolvimento cognitivo, no entanto, é difícil quantificar esse papel uma vez que ele é determinado conjuntamente com fatores sócio-econômico-ambientais. Mesmo assim, o controle da anemia diminui uma fração do risco do subdesenvolvimento cognitivo e isso significa um avanço positivo na qualidade de vida. Tendo em mente a ampliação do conceito de saúde para o de preservação da vida com qualidade, as ações dirigidas à atenção à saúde devem ser incorporadas às ações governamentais programáticas mais abrangentes e intersetoriais. Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o papel da escola no desenvolvimento global da criança destacando o atendimento das necessidades nutricionais de ferro tendo em vista evitar que a deficiência marcial seja um limitante para a capacitação social do indivíduo.Downloads
Referências
Starfield B. Atenção primária. Equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. 19-70.
Granthan-MacGregor S. A review of studies on the effect of iron deficiency on cognitive development in children. J. Nut.2001;131(2S):649-668.
Granthan-MacGregor S. Does Iron-Deficiency Anemia Affect Child Development? .Pediatrics. 2003;112(4):846-54.
World Health Organization (WHO). Iron deficiency anemia: assessment prevention and control: a guide for Programme Managers. Geneva: WHO; 2001.
Patrício D, Peiriano CA, Marcelo I, Garrido Betsy Lozoff. Iron deficiency anemia in infancy is associated with altered temporal organization of sleep states in childhood. Pediatr Res. 2007;62(6):75-19.
Beard J. Why Iron Deficiency Is Important in Infant Development. J Nutr.2008;138:2534-36.
Santos JL, Rates, SPM, Lemos SMA, Lamounier, J. Anemia em crianças de uma creche pública e as repercussões sobre o desenvolvimento de linguagem. Rev Paul Pediatria. 2009;27:1-9.
Moisés MA. Deficiência de ferro e desenvolvimento cognitivo: um estudo experimental em escolares. Pediatria (São Paulo). 1981;3(3):217-25.
Kleiner, H. Problemas de aquisição de leitura e escrita: proposta de atendimento com as técnicas psicopedagógicas preventivas para crianças e adolescentes. Anais do II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente. Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. 2011;21(2): 419.
Cesar, AT. O efeito do ácido ascórbico no controle da deficiência de ferro utilizando a estrutura do Programa da Merenda Escolar [dissertação mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública-; 1990.
Machado AC, Capellini AS. Visão dos professores do ensino público sobre transtornos de aprendizagem. Anais do II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente. Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. 2011; 21(2): 485.
Lerner BR. A alimentação e a Anemia Carencial em adolescentes [tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública-; 1994.
Lozoff B, Beard J, Connor J, Barbara F, Georgieff M, Schallert T. Long-lastingneural and behavioral effects of iron deficiency in infancy. Nutr Rev. 2006; 64(5Pt 2):S34-43.
Lozoff B, Jimenez E, Hagen J, Mollen E, Wolf AW. Poorer behavioral and developmental outcome more than 10years after treatment for iron deficiency in infancy. Pediatrics. 2000; 105(4):E51.
Lozoff B, Jimenez E, Smith JB. Double burden of iron deficiency in infancy and low socioeconomic status: a longitudinal analysis of cognitive test scores to age 19years. Arch Pediatr Adolesc Med. 2006;160:1108-13.
Horton S, Ross J. The economics of iron deficiency. Food Policy. 2003; 28(1): 51-75.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis