Estrutura do atendimento à saúde da criança no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.37679Resumen
O atendimento à saúde da criança no Brasil se caracteriza pelo enfoque no atendimento por intercorrências, centrado no médico. Há pouca participação de outros profissionais, principalmente de enfermeiros. A força de trabalho está polarizada entre médicos e atendentes de baixo nível de escolaridade. Os recursos humanos se concentram nas regiões mais desenvolvidas, em prejuízo das populações rurais e periféricas que ainda enfrentam dificuldade de acesso. É pequena a of erta de consultórios de pediatria pelo setor privado lucrativo, que investe mais no atendimento hospitalar. O grande prestador de assistência pediátrica são as entidades filantrópicas, sem fins lucrativos. A oferta total de consultaspara crianças de O a 14 anos está em média em 1,3 consultas/criança/ano, sendo muito insuficiente para acompanhamento da saúde. O atendimento domiciliar por agentes de saúde tem sido uma via alternativa para melhoria da cobertura das ações de promoção e prevenção. Considerando a capacidade instalada total evidencia-se uma baixa produtividade dos consultórios públicos de pediatria, que poderia ser até triplicada se houvesse adequação de recursos humanos.
Descargas
Referencias
Becker RA. Brasil: Evolução da Mortalidade Infantil no Período 1977 -1984. Ministro da Saúde, Divisão Nacional de Epidemiologia, Brasília, 1986.
Benicio MHA, Cesar CLG, Gouveia NC. Perfis de Morbidade e Padrão de Utilização - de Serviços de Saúde de Crianças Brasileiras Menores de Cinco Anos- 1989. Perfil Estatístico de Crianças e Mães no Brasil, 79-95, 1992.
CORSAMI/MS. Diretrizes para Implantação da Ação de Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento, 1990.
IBGE. Crianças e Adolescentes, Indicadores Sociais. Vol.4, 1992.
Freitas CBD, Cordova CM, Carvalho LF. Inquérito de Morbidade e Tratamento de Doenças Diarréicas e Infecções Respiratórias Agudas e Utilização de Serviços de Pré-Natal e Planejamento Familiar no Distrito Federal. GDF/SES, Brasília, 1988.
INAN. Pesquisa Nacional Sobre Saúde e Nutrição - Relatórios Preliminares, 1990.
INAN/UNICEF. Perfil Estatístico de Crianças e Mães no Brasil – Aspectos de Saúde e Nutrição de Crianças no Brasil, 1989/1992.
Nogueira RP. Políticas de Assistência de Saúde à Criança e Estrutura de Serviços. Trabalho apresentado para a FCBIA, como parte de consultoria realizada pelo NUPES/ENSP,1992.
Nogueira R. Dinâmica do Mercado deTrabalho em Saúde no Brasil, 1970-1983.Educ. Med. Salud. 20(3): 335-349, 1986.
Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Recursos Humanos.
Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Mortalidade.
Madede MM, Correa MEG, Mello CB, Pasquali IH. Aplicação do Cartão da Criança no D.F. I Encontro de Educação e Desenvolvimento Infantil;I PHEM-UNICEF, Rio de Janeiro, 1989.
OPS/OMS. Análisis de las Condiciones de Eficiência de Servicios de Salud Materno Infantil. Brasil. 1986-1989.
Pastoral da Criança - CNBB . Avaliação Trimestral - Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade, 4° Trimestre de 1991.
ENSP/FIOCRUZ. Dados da AMS - 1987.IBGE, reprocessados por Miguel Murat.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis