Imagens da adolescência feminina na revista capricho
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.39769Palavras-chave:
adolescência, adolescência feminina, meios de comunicação de massa, valores, identidade.Resumo
Adolescentes são alvos privilegiados por produtos da indústria cultural. Muitas das informações importantes para a sua formação estão disponíveis nos meios de comunicação de massa. Em muitos países, são publicadas revistas de informação e lazer específicas para o consumo da adolescente feminina. O presente trabalho identificou, organizou e analisou interesses,comportamentos e valores retratados em determinadas seções temáticas da revista Capricho de forma a construir um panorama das imagens com que a adolescência feminina é ali representada e idealizada. Foram analisadas 123 matérias jornalísticas sobre diversos aspectos das relações da adolescente com a sociedade, tendo sido feita uma comparação entre aqueles publicados no período 1993/1995 com os publicados no período 1999/2001. A análise dos dados revelou um “modelo ideal” de adolescente que envolve relações sociais e familiares saudáveis e bem adaptadas. Trata-se da adolescente que consegue conjugar: a) autonomia e liberdade com o respeito aos limites; b) valores e convicções com diálogo; c) autovalorização com respeito às diferenças; d) prazeres e lazeres de várias modalidades com responsabilidade e prevenção da vulgaridade, da violência e das doenças; e) o viver plenamente as demandas de sua idade sem deixar de fazer planos e preparar-se para a vida adulta.
Downloads
Referências
Abramo HW. Cenas juvenis – punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo: Scritta, 1994.
ANDI / IAS / UNESCO. Os Jovens na mídia: pesquisa. Brasília: ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância: Instituto Ayrton Senna: UNESCO, Coordenação: Vivarta, V., 112 p. 1999. Disponível: http://www.andi.org.br
Andrade NA, Novo HA. “Eles ficam, nós namoramos”: algumas reflexões sobrea adolescência. In: Novo HÁ, Menandro MCS. Olhares diversos: estudando o desenvolvimento humano. Vitória: PPGP/UFES, 2000. p. 91-106.
Anyon J. Interseções de gênero e classe: acomodação e resistência de mulheres e meninas às ideologias de papéis sexuais. Cadernos de Pesquisa. 1990; 73:13-25.
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
Bassanezi CB. Virando as páginas, revendo as mulheres: revistas femininas e relações homem mulher, 1945-1964. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
Buitoni DHS. Mulher de papel: a representação da mulher pela imprensa feminina brasileira. São Paulo: Loyola, 1981.
Buitoni DHS. Imprensa Feminina. São Paulo: Ática, 1986.
Groppo LA. Juventude: ensaios sobre sociologia e história das juventudes modernas. Rio de Janeiro: Difel, 2000.
Martins AL. Revistas em revista: imprensa e práticas culturais em tempos de República, São Paulo (1890-1922). São Paulo: Edusp-Fapesp- Imprensa Oficial do Estado,2001.
Minayo MCS, Assis SG, Souza ER, Njaine K, Deslandes SF, Silva CMFP, et al. Fala, galera: juventude, violência e cidadania. Rio de Janeiro: Garamond, 1999.
Mira MC. O leitor e a banca de revistas: a segmentação da cultura no século XX. São Paulo: Olho d’Água / Fapesp, 2001.
Miranda-Ribeiro P, Moore A. Já nas bancas: a saúde reprodutiva das adolescentes vista através das revistas Querida e Capricho. Anais do XII Encontro Nacional de Estudos Populacionais - ABEP, 1997. Disponível: http://www.abep.org.br.
Park MB. Histórias e leituras de almanaques no Brasil. São Paulo: Fapesp,1999.
Sodré M. O social irradiado: violência urbana, neogrotesco e mídia. São Paulo: Cortez, 1992.
Steinberg L, Morris AS. Adolescent development. Annual Rev Psychology. 2001;52: 83-110.
Strasburger VC. Os adolescentes e a mídia – impacto psicológico. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Tamayo A, Schwartz SH. Estrutura motivacional dos valores humanos. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 1993;9(2): 329-348.
Tamayo AL. Os valores do brasileiro: uma década de pesquisa. Cadernos de Psicologia. 1997;1:113-134.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis