DESEMPENHO DE ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM FUNÇÃO MOTORA FINA E ESCRITA

Autores

  • Aline Cirelli Coppede Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM – Uberaba
  • Paola Matiko Martins Okuda Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP – Marília
  • Simone Aparecida Capellini Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – FFC/UNESP. PROEX – Pró-Reitoria de Extensão da UNESP.

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.46379

Palavras-chave:

aprendizagem, destreza motora, escrita manual.

Resumo

Objetivos: este estudo teve por objetivos caracterizar e comparar o desempenho da função motora fina, sensorial e perceptiva e a qualidade da escrita entre escolares com dificuldades de aprendizagem e escolares com bom desempenho acadêmico. Médodos: participaram desse estudo 192 crianças na faixa etária de 7 a 11 anos de idade, de ambos os gêneros, da 1ª à 4ª série de escolas públicas municipais. Os escolares foram distribuídos em: GI, GII, GIII e GIV, compostos de 96 escolares com dificuldade de aprendizagem, e GV, GVI, GVII e GVIII, compostos de 96 escolares com bom desempenho acadêmico. Os escolares foram submetidos à avaliação da função motora fina, sensorial e perceptiva e avaliação da escrita sob ditado. Resultados: os resultados revelaram que os que os escolares com dificuldades de aprendizagem da 1ª à 3ª série obtiveram desempenho inferior em provas de função motora fina, sensorial e perceptiva, quando comparados com escolares sem dificuldades de aprendizagem na mesma série escolar; os escolares da 4ª série de ambos os grupos não apresentaram alterações em função motora fina, sensorial e perceptiva; e somente os escolares do GII apresentaram disgrafia. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo sugerem que aspectos qualitativos das habilidades motoras finas, sensoriais e perceptivas refletem a integridade e a maturidade do sistema nervoso central e podem, provavelmente, exercer um importante papel no diagnóstico precoce de desordens do desenvolvimento e consequentemente prevenir desordens acadêmicas como o desempenho na escrita, por exemplo.

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Biografia do Autor

  • Aline Cirelli Coppede, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM – Uberaba

    Docente da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM – Uberaba

  • Paola Matiko Martins Okuda, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP – Marília

    Terapeuta Ocupacional do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA), Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP – Marília

  • Simone Aparecida Capellini, Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – FFC/UNESP. PROEX – Pró-Reitoria de Extensão da UNESP.
    Fonoaudióloga. Livre-Docente em Linguagem Escrita. Docente do Departamento de Fonoaudiologia, Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – FFC/UNESP. Apoio Financeiro: PROEX – Pró-Reitoria de Extensão da UNESP.

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Publicado

2012-10-31

Edição

Seção

Artigos Originais