ANÁLISE DO ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DE ESFORÇO NA AVALIAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Autores

  • Juliana Souza de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
  • Tania Fernandes Campos Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
  • Raíssa de Oliveira Borja Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
  • Raphaella Oliveira Elias da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
  • Diana Amélia de Freitas Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
  • Laíse Chaves de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  • Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.46393

Palavras-chave:

criança, adolescente, força muscular, músculos respiratórios, teste de esforço, percepção.

Resumo

Objetivo: Analisar o índice de percepção de esforço na avaliação das pressões respiratórias máximas de crianças e adolescentes. Método: Foram avaliadas 144 crianças e adolescentes saudáveis, de sete a onze anos, sendo 63 meninos e 81 meninas, estudantes das redes pública e privada. O instrumento utilizado foi o manovacuômetro digital MVD300 (Globalmed ®, Porto Alegre – RS, Brasil). Foram realizadas no máximo nove manobras, com um minuto de descanso entre cada manobra e cinco minutos entre a medição das pressões inspiratórias e expiratórias máximas. A sensação de esforço percebido foi determinada através da escala de Borg e foi utilizada em quatro momentos: antes das medições das pressões respiratórias máximas, previamente sorteadas; imediatamente após a primeira medição sorteada; após cinco minutos de descanso e imediatamente após a última avaliação. Resultados: O esforço percebido das crianças e adolescentes antes, imediatamente após e cinco minutos após a manovacuometria foi de 7,8±1,8; 9,6±2,5 e 8,5±2,3, respectivamente. Houve aumento significativo após a mensuração das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (p < 0,001). A quantidade de esforço diminuiu significativamente após cinco minutos de descanso da realização das pressões respiratórias máximas (p< 0,05). A percepção de esforço foi semelhante para as crianças e adolescentes que realizaram até cinco ou mais manobras. Conclusão: A avaliação das pressões respiratórias máximas, em crianças e adolescentes, mostrou-se um método seguro quanto à percepção de esforço. Sugere-se que a análise do índice de esforço percebido possa ser prática frequente durante a avaliação da força muscular respiratória.

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Biografia do Autor

  • Juliana Souza de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
    Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.
  • Tania Fernandes Campos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
    Professora Adjunta, Departamento de Fisioterapia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.UFRN. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.
  • Raíssa de Oliveira Borja, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
    Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.
  • Raphaella Oliveira Elias da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
    Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.
  • Diana Amélia de Freitas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
    Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.
  • Laíse Chaves de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
    Fisioterapeuta graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.
  • Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
    Professora Adjunta, Departamento de Fisioterapia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.UFRN. Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal.

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Publicado

2012-10-31

Edição

Seção

Artigos Originais