Percepção dos Pais Sobre os Distúrbios Fonoaudiológicos na Infância
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.61293Palavras-chave:
fonoaudiologia, linguagem infantil, distúrbios da fala, transtornos da audição, perda auditivaResumo
Resumo
Objetivo: descrever a percepção dos pais sobre a ocorrência e fatores associados aos distúrbios fonoaudiológicos na primeira infância. Método: a partir de entrevistas com questionário estruturado, 75 pais de pré-escolares da região sul do Brasil foram entrevistados. Foram verificadas as variáveis: sexo, idade, número de filhos e conhecimentos sobre os distúrbios fonoaudiológicos, como idade para alterações de linguagem, conseqüência de problemas auditivos, conduta perante problemas fonoaudiológicos, o que os hábitos deletérios podem ocasionar nas crianças e conhecimentos a respeito da fonoaudiologia. Resultados: em caso de suspeita de alteração de fala, 46 (61,3%) dos pais buscariam avaliação com fonoaudiólogo e 37 (49,3%) o pediatra. Quanto maior o nível de escolaridade dos pais, mais estes tendem a considerar a faixa etária entre 4-5 anos como idade final para a aquisição fonológica e superação das alterações de fala relacionadas ao desenvolvimento da linguagem (p = 0,005). A relação de conhecimento dos pais sobre mamadeira e chupeta com a escolaridade dos mesmos não se mostrou estatisticamente significante (p = 0,549). Conclusão: os pais possuem conhecimentos convergentes com o preconizado na atualidade em relação à ocorrência e comorbidades associadas a dificuldades auditivas e aquisição e desenvolvimento da linguagem na primeira infância.
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