Percepção dos Pais Sobre os Distúrbios Fonoaudiológicos na Infância

Autores

  • Gabriela Stabel Wolff Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Bárbara Niegia Garcia de Goulart Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.61293

Palavras-chave:

fonoaudiologia, linguagem infantil, distúrbios da fala, transtornos da audição, perda auditiva

Resumo

Resumo

Objetivo: descrever a percepção dos pais sobre a ocorrência e fatores associados aos distúrbios fonoaudiológicos na primeira infância. Método: a partir de entrevistas com questionário estruturado, 75 pais de pré-escolares da região sul do Brasil foram entrevistados. Foram verificadas as variáveis: sexo, idade, número de filhos e conhecimentos sobre os distúrbios fonoaudiológicos, como idade para alterações de linguagem, conseqüência de problemas auditivos, conduta perante problemas fonoaudiológicos, o que os hábitos deletérios podem ocasionar nas crianças e conhecimentos a respeito da fonoaudiologia. Resultados: em caso de suspeita de alteração de fala, 46 (61,3%) dos pais buscariam avaliação com fonoaudiólogo e 37 (49,3%) o pediatra. Quanto maior o nível de escolaridade dos pais, mais estes tendem a considerar a faixa etária entre 4-5 anos como idade final para a aquisição fonológica e superação das alterações de fala relacionadas ao desenvolvimento da linguagem (p = 0,005). A relação de conhecimento dos pais sobre mamadeira e chupeta com a escolaridade dos mesmos não se mostrou estatisticamente significante (p = 0,549). Conclusão: os pais possuem conhecimentos convergentes com o preconizado na atualidade em relação à ocorrência e comorbidades associadas a dificuldades auditivas e aquisição e desenvolvimento da linguagem na primeira infância.

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Biografia do Autor

  • Gabriela Stabel Wolff, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
    Speech Therapist, Specialist in Infant Speech Therapy da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Bárbara Niegia Garcia de Goulart, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
    Associate Professor, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2013-08-23

Edição

Seção

Artigos Originais