A filosofia da dor nas Consolações de Sêneca
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i3p11-21Palavras-chave:
Sêneca, consolação, filosofia, dorResumo
Ao se preocupar com o homem, Sêneca se propôs a encontrar argumentos capazes de ajudá-lo a superar suas paixões, angústias e desordem de alma. Vale ressaltar que, na arte de consolar, o filósofo procura não só expor sua filosofia, mas também entender a dor que abala a pessoa a ser consolada e, ainda, captar a visão de mundo desta, para assim melhor chegar ao seu espírito. Em Sêneca, a dor, embora seja apresentada como um mal universal, como presença certa na vida do homem, não foi trabalhada de modo estritamente convencionado pela tradição consolatória greco-romana, mas, sim, conforme os impulsos de cada situação. Assim, as consolações senequianas – Ad Marciam, Ad Helviam e Ad Polybium – retratam a valorização do homem, cuja grandeza está em entender todas as coisas, em ser superior à dor. O filósofo não concebe um homem submisso, nem a elevação deste pela inserção no todo natural, ao contrário, o vê como um ser superior, que se impõe ao meio, não se deixando vencer pela dor e pelas desgraças humanas.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).