Riso e enigma em Sócrates
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i7p219-246Palavras-chave:
riso, filosofia, Apologia, Sócrates, Platão, EutidemoResumo
O artigo busca mostrar como as diversas manifestações de alegria no Eutidemo de Platão contrapõe-se à seriedade exigida por Sócrates para a filosofia. Sendo assim, o riso, o sorriso e a gargalhada pressupõem um saber que humilha um interlocutor tratado como antagonista. A tarefa da filosofia, por sua seriedade investigativa, deve deixá-los de lado. Platão, contudo, não deixa de lançar no diálogo certo sorriso ao leitor. Na Apologia, além disso, a tarefa socrática parece provocar um riso semelhante aos jovens do Eutidemo. Mas por que Platão, enigmaticamente, não o diz claramente?
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Publicado
2003-12-17
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Ribeiro, A. M. (2003). Riso e enigma em Sócrates. Letras Clássicas, 7, 219-246. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i7p219-246