Medéia: metamorfoses do gênero

Autores

  • Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i9p157-178

Palavras-chave:

Medéia, Eurípides, teatro brasileiro

Resumo

O objetivo deste texto é o de apresentar quatro adaptações do mito de Medéia e analisar as metamorfoses que a peça sofreu nos palcos brasileiros. Primeiramente, tratarei de duas peças: Além do Rio – Medea, de Agostinho Olavo, 1961, e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, 1975. Em segundo lugar pretendo discutir Des-Medéia, de Denise Stoklos, 1995, e Kseni – a estrangeira, de Jocy de Oliveira, 2006. Em todas estas versões a história foi transposta para outros tempos e locais, e o tema da paixão de Medéia foi tratado a partir de aspectos políticos de sociedades periféricas e colonizadas e questões de gênero, to- das elas permitem-nos repensar as adaptações do gênero trágico e o senti- do que lhe damos hoje.

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Publicado

2005-10-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Coelho, M. C. de M. N. (2005). Medéia: metamorfoses do gênero. Letras Clássicas, 9, 157-178. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i9p157-178