Em busca da "despalavra": tradução e apresentação do Triângulo Medieval, de Samuel Beckett
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i39p185-192Palavras-chave:
Ariosto, Beckett, Orlando FuriosoResumo
Antes de firmar-se como um dos maiores autores de teatro no século XX, o jovem Beckett ensaiou, em língua alemã, nos anos 1930, uma adaptação cênica do canto inicial de Orlando Furioso, de Ariosto. Incompleta, a obra carrega as marcas da “literatura da despalavra” beckettiana em seus estágios iniciais de formulação e antecipa os impasses e procedimentos que, amadurecidos em peças como En Attendant Godot e Fin de Partie, o tornaram uma referência incontornável do modernismo tardio europeu.
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Referências
Mark Nixon, Samuel Beckett’s German Diaries 1936–1937. Londres: Continuum, 2021.
Samuel Beckett, Disjecta: Escritos diversos e um fragmento dramático. Tradução de Fábio de Souza Andrade, Rio de Janeiro: Globo/Biblioteca Azul, 2022, p.73-77.
Van Hulle, D.; Verhulst, P. Mittelalterliches Dreieck (Appendix I). In: The Making of Samuel Beckett’s En Attendant Godot/Waiting for Godot. London/Antwerp: Bloomsbury/ University Press Antwerp, 2017, p. 330-38.
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