Modernismo, repurificação e lembrança do presente
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i7p146-165Palavras-chave:
Centenário, "Modernariato", déjà-vu primitivo, oriente, ocidente.Resumo
Virno afirma que a sociedade do espetáculo nada mais é do que um "modernariato" potencializado, em que a fúria colecionadora do moderno transforma o presente em exposição universal permanente. 1922 marca o ano da Semana, mas também o da exposição do Centenário, ocasião em que o Modernismo brasileiro tentou montar uma exposição universal específica, onde Oriente e Ocidente fossem, mutuamente contíguos e contemporâneos. Esntretanto, o sujeito decorrente dessa operação unificadora acabou por cindir-se em duas vertentes: um sujeito que se oferece à exposição e outro sujeito que se anestesia diante do espetáculo. Dessa vontade de poder modernista conclui-se que não há potência que não seja primitiva, mas também que não há primitivismo que não seja potencial.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2004-12-06
Edição
Seção
Ensaios
Como Citar
Antelo, R. (2004). Modernismo, repurificação e lembrança do presente. Literatura E Sociedade, 9(7), 146-165. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i7p146-165