O luxo nas tramas da revolução
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2020.189764Palavras-chave:
Revolução Francesa, Luxo, Moda, Maria Antonieta, Jacques-Louis DavidResumo
Este ensaio analisa o processo da Revolução Francesa a partir das transformações provocadas e atravessadas pela cultura do luxo. Para além da sua compreensão enquanto excesso, propõe-se que o luxo seja também um artifício da distinção e do poder, e não apenas o exercício do supérfluo. São observadas as transformações do luxo tanto na moda quanto na arte, estabelecendo uma relação intrínseca entre os diferentes meios de expressão de uma mesma cultura, a qual não se limita a um meio, mas é restrita a uma classe. Para isso, serão analisadas duas obras produzidas por Jacques-Louis David (1748-1825) durante a Revolução: a primeira foi produzida no momento da execução de Maria Antonieta; a segunda, durante o Período Termidoriano. Através da análise dessas imagens, será tecida a relação acerca dos rumos assumidos pelo luxo conforme os ares de cada período da Revolução.
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Referências
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