Estranho retrato de uma família irreconhecível: mutabilidade, fotografia e memória num poema de Carlos Drummond de Andrade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2023.214029

Palavras-chave:

Mutabilidade, Fotografia, Memória, Apreensão parcial do mundo, Carlos Drummond de Andrade

Resumo

O poema “Retrato de família”, de Carlos Drummond de Andrade, condensa questões filosóficas acerca da mobilidade de todas as coisas, refletindo também sobre problemas relacionados à fotografia e à memória. A consciência da fluidez do universo em contraste com a suposta fixidez da imagem capturada pela câmera provoca todo um incômodo no observador, o que será o assunto do texto. Este artigo faz uma análise cerrada do poema, correlacionando-o com reflexões de pensadores e estudiosos que trataram dos temas que o poeta brasileiro retoma e sintetiza.

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Biografia do Autor

  • Adriano de Paula Rabelo, Universidade Federal de Kazan

    Adriano de Paula Rabelo possui graduação em Letras pela Universidade do Estado de Minas Gerais (1994), mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1999), doutorado em Literatura e Cultura Brasileira - University of Wisconsin - Madison, nos Estados Unidos (2002), doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2004), pós-doutorado em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas (2010) e pós-doutorado em História pela Universidade de São Paulo (2018). Atualmente, é professor de Literatura, Cultura, História e Sociedade Brasileira na Universidade Federal de Kazan, Rússia.

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Publicado

2023-11-20

Edição

n. 19 (2023)

Seção

Tema livre

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Copyright (c) 2023 Adriano de Paula Rabelo

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Como Citar

Estranho retrato de uma família irreconhecível: mutabilidade, fotografia e memória num poema de Carlos Drummond de Andrade. (2023). Magma, 19, 34-47. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2023.214029