A ficcionalização do literário nas bibliotecas fantásticas de Gustave Flaubert e Machado de Assis

Autores

  • Luciana Antonini Schoeps Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i20p143-167

Resumo

Este artigo pretende apresentar algumas questões decorrentes de nossa pesquisa de Mestrado, financiada pela Fapesp, acerca da obra de Gustave Flaubert e Machado de Assis. Partiu-se da observação do espaço da biblioteca encarado tanto como o lugar real onde o escritor entra em contato com outros discursos, visando uma relação preponderantemente discursiva com o já- escrito, quanto como um lugar metafórico vislumbrado na figuração do literário presente nas obras estudadas, compreendida  como a incorporação de elementos concernentes ao livro e ao fazer literário no próprio discurso ficcional. Dando especial atenção à construção do autor ficcional de Memórias póstumas de Brás Cubas, da qual  decorre a ficcionalização do processo de escrita e de leitura da obra, e à ficcionalização irônica do processo de pesquisa e de leitura de Bouvard & Pécuchet, apontamos para o aspecto autorreflexivo das escrituras dos autores.

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Publicado

2011-03-18

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Como Citar

Schoeps, L. A. (2011). A ficcionalização do literário nas bibliotecas fantásticas de Gustave Flaubert e Machado de Assis. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 20, 143-167. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i20p143-167