O Macunaíma de Mário De Andrade nas Páginas de Koch-Grünberg
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.ip151-161Palavras-chave:
Mário de Andrade, biblioteca, Koch-GrünbergResumo
Apresentarei, como resultado de estudos meus da bibliotecaMário de Andrade (1893-1945), minhas cogitações sobreum aspecto da criação literária que tem lugar nas estantes do polígrafo e intelectual conhecido como o pai da moderna cultura brasileira. Moderno em suas propostas e caminhos, Mário de Andrade realizou um crivo crítico, ao escolher, em seu sólido e sempre renovado lastro de cultura, tudo o que lhe pareceu coerente para a produção de uma obra brasileira atual, muitas vezes visionária. Apropriação, intertextualidade, diálogo da criação, antropofagia avant la lettre, o crivo crítico declara-se, em 1922, no verso que fecha a profissão de fé do poeta em “O trovador” − “Eu sou um tupi tangendo um alaúde!” −, no primeiro livro realmente moderno do modernismo brasileiro.
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