Uma frase terrivelmente obscena e necessária

Autores

  • Natalia Borges Polesso Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i26p43-49

Palavras-chave:

Crítica genética, Manuscritos, Caio Fernando Abreu, Frase, Versões.

Resumo

Este artigo pretende examinar uma frase e todas as suas versões acessíveis do conto “Noites de Santa Tereza” de Caio Fernando Abreu. Para tanto, as leituras teóricas de Phillipe Willemart, Paul Ricoeur e Marie-Hélène Paret Passos foram essenciais. O trabalho com os manuscritos de Caio F não teria sido possível sem o prévio debate teórico. O exame da frase escolhida possibilitou muito mais do que perceber uma evolução estilística dentro do conto, mas um conflito que extrapola a literatura e embrenhar-se o âmago do escritor e suas inquietações. O texto divide-se em 4 partes: 1) esta pequena e ilustrativa introdução; 2) uma contextualização do trabalho que responde a pergunta, “por que Caio ainda e de novo?”; 3) a parte mais descritiva dos documentos e análises; e 4) algumas últimas considerações e questões que surgiram no decorrer da escrita deste.

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Biografia do Autor

  • Natalia Borges Polesso, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Doutoranda em Teoria da Literatura no Programa de Pós Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 

Referências

ABREU, Caio Fernando. O ovo apunhalado. Porto Alegre: L&PM, 2001.

ABREU, Caio Fernando. Ovelhas negras. Porto Alegre: L&PM, 2013.

ABREU, Caio Fernando. Triângulo das águas. Porto Alegre: L&PM, 2007.

PASSOS, Marie-Hélène Paret. Da crítica genética à tradução literária: uma interdisciplinariedade. Vinhedo: Editora Horizonte, 2011.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. v. 3. São Paulo: Papirus, 1997.

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Publicado

2014-06-30

Edição

Seção

Ateliê

Como Citar

Polesso, N. B. (2014). Uma frase terrivelmente obscena e necessária. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 26, 43-49. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i26p43-49