Diálogos: Mário de Andrade e os parnasianos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i41p20-32Palavras-chave:
Mário de Andrade, Parnasianismo, Biblioteca de Escritores, MarginaliaResumo
A marginália de Mário de Andrade nas obras do parnasianismo brasileiro e francês, bastante farta, possibilita implementar um capítulo nas relações entre modernistas e parnasianos quando oferece incursões que se ligam a tensões estabelecidas entre essas escolas. Nessa perspectiva, as anotações do leitor em seu percurso de formação e ao longo de sua trajetória como escritor ajudam a intervir, por meio desse viés genético, na historiografia literária vincada na potência crítica e criadora dos primeiros tempos modernistas quando nega espaço a produções de nossos parnasianos e se esquiva de observar enredamentos valiosos.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Aline Novais de. Manequim de pássaros: ritmo, corpo e metamorfose em Murilo Mendes. Tese de doutoramento em Literatura Brasileira, sob orientação de Eliane Robert Moraes, FFLCH-USP, 2019.
ANDRADE, Carlos Drummond de. T’aí!. In: Amor nenhum dispensa uma gota de ácido – Escritos de Carlos Drummond de Andrade sobre Machado de Assis. Organização e apresentação de Hélio de Seixas Guimarães. São Paulo: Três Estrelas, 2019.
ANDRADE, Mário de. Obra Imatura. Ed. coordenada por Telê Ancona Lopez e texto estabelecido por Aline Nogueira Marques. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
ANDRADE, Mário de. Carta-aberta a Alberto de Oliveira In: Lopez, Telê Ancona (org). Carta-aberta a Alberto de Oliveira – resposta a Mário de Andrade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, nº 23. São Paulo: IEB-USP, 1981.
ANDRADE, Mário de. 1925 – Assim falou o Papa do futurismo. In: Lopez, Telê Ancona (org.). Mário de Andrade: entrevistas e depoimentos. São Paulo: T. A. Queiroz, 1983.
ANDRADE, Mário de. Poesias completas v. 1-2. Edição preparada por Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona Lopez. São Paulo: Nova Fronteira, 2013.
ANDRADE, Mário de. A poesia em pânico In: Diário de notícias, Rio de Janeiro, 9 abr. 1939. In: Sá, Marina Damasceno de. O empalhador de passarinho, de Mário de Andrade: edição de texto fiel e anotado, dissertação de mestrado em Literatura Brasileira sob orientação de Telê Ancona Lopez, FFLCH-USP, 2013.
ANTONIO CANDIDO. Formação da literatura brasileira. 12ª Ed. São Paulo/ Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2009.
AMARAL, Amadeu. Espumas: versos. São Paulo: Editora d’A Cigarra, 1917.
BILAC, Olavo. BILAC, Olavo. Tarde. Rio de Janeiro/ São Paulo/ Belo Horizonte: Livraria Francisco Alves, 1919.
BILAC, Olavo. Poesias. 4ª. ed. Rio de Janeiro/ São Paulo/ Belo Horizonte: Livraria Francisco Alves, 1909.
COSTA, Firmino. Vocabulário analógico. São Paulo: Melhoramentos, 1933.
ESTRADA, Joaquim Osório Duque. A arte de fazer versos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914.
GOMES, Eugênio. Raimundo Correia e o idealismo horaciano In: Visões e revisões, Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1958.
JOYEUX-PRUNEL, Béatrice. Nul n’est prophète en son pays... ?” ou la logique avant-gardiste – L’internationalisation de la peinture des avant-gardes parisiennes (1855-1914), tese de doutoramento sob orientação de Christophe Charle, Universidade Paris I, 2005.
KIMORI, Ligia. Pauliceia parnasiana: Mário de Andrade leitor e poeta nas margens de Baptista Cepellos. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, nº12, 2018, p. 97-111. Obtido de https://www.elyra.org/index.php/elyra/article/view/266.
LOPEZ, Telê Ancona. “Mário de Andrade leitor e escritor: matrizes e marginália”. Guavira Letras, Três Lagoas/ MS, nº 23, p. 14-33, jul/ dez 2016
LUCA, Tania Regina de. A revista do Brasil: um diagnóstico para a (N)ação. São Paulo: Editora da UNESP, 1999.
MACHADO DE ASSIS. Poesias completas. Rio de Janeiro/ Paris: Livraria Garnier, 1902.
MARQUES, Ivan. Modernismo em revista: estética e ideologia nos periódicos dos anos 1920. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
OLIVEIRA, Alberto de. O culto da forma na poesia brasileira In: Conferências 1914-1915. São Paulo: Typographia Levi, 1916, p. 273. Conferência realizada em 10 de novembro de 1915.
OLIVEIRA, Alberto de. Poesias 3ª série (Sol de verão, Céo nocturno, Alma das cousas, Sala de baile, Rimas varias, No seio do cosmos, Natalia). Rio de Janeiro/ São Paulo/ Belo Horizonte: Livraria Francisco Alves e cia, 1913.
PIMENTA, Alberto. O silêncio dos poetas. Portugal: Livros Cotovia, 2003.
RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. A renovação parnasiana na poesia In: COUTINHO, Afrânio (Org.). A literatura no Brasil, vol. 4: era realista, era de transição. São Paulo: Global, 2004.
SANTIAGO, Emmanuel. A musa de espartilho: o erotismo na poesia parnasiana brasileira. Tese de doutoramento sob orientação de Vagner Camilo, FFLCH-USP, 2016.
SECCHIN, Antonio Carlos. Presença do Parnaso In: Junqueira, Ivan (org.). Escolas literárias no Brasil. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2004.
SPAGNOLI, Camila. Uma vida nada ociosa: Godofredo Rangel na Revista do Brasil (1917-1924), tese de doutoramento em Literatura Brasileira sob orientação de Marcos Antonio de Moraes, FFLCH-USP, 2020.
TEIXEIRA, Ivan. Em defesa da poesia (bilaquiana). Introdução à organização de Poesias, de Olavo Bilac. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ligia Rivello Baranda Kimori
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.