“Quem sabe o fim não seja nada e a estrada seja tudo?”: o processo de criação do roteiro do show Rota 69, de Marina Lima.

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DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i53p208-223

Palavras-chave:

Processo criativo, Roteiro, Espetáculo musical, Marina Lima

Resumo

Este artigo apresenta e discute o processo de criação do roteiro do show Rota 69, da cantora, compositora e arranjadora Marina Lima. Assinado por Fernando Muniz e Renato Gonçalves, o roteiro, elaborado entre os meses de abril e julho de 2024, buscou sintetizar os 69 anos de vida da artista e 45 anos de carreira. Como fundamentos teórico-metodológicos, apoiamo-nos nas discussões da crítica genética e da construção dramática do roteiro que balizam, respectivamente, os parâmetros de análise do movimento criador e os aspectos da narração do roteiro. O corpus de análise privilegia quatro manuscritos e trocas de mensagens no WhatsApp e é analisado a partir das intenções, dos critérios e das escolhas realizadas no processo. Como resultados, destacamos o inacabamento inerente ao roteiro enquanto formato; o pensamento criativo entre as matrizes verbal, sonora e o visual de um espetáculo musical; e a construção do logos, pathos e ethos do roteiro.

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Biografia do Autor

  • Renato Gonçalves, Escola Superior de Propaganda e Marketing

    Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e mestre em Filosofia pelo Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), onde realizou um estágio pós-doutoral (2022-2024). Docente na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). 

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Publicado

2024-11-29

Como Citar

Gonçalves, R. . (2024). “Quem sabe o fim não seja nada e a estrada seja tudo?”: o processo de criação do roteiro do show Rota 69, de Marina Lima. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 53, 208-223. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i53p208-223