O arquivo oculto do cérebro ao qual a Inteligência artificia (IA) ainda não tem, não terá ou terá acesso um dia?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i55p144-159

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Processo de criação, Rasura, Dehaene, Naccache, Quignard

Resumo

No último ensaio publicado em colaboração com vários membros da APCG (A escritura pela rasura, São Paulo, Perspectiva, 2022), me perguntei sobre o lugar da inteligência artificial em nossos estudos, como escrever e conviver com ela, se ela é concorrente de escritores e artistas e, finalmente, se a IA poderia seguir as instâncias da roda da escritura. Três anos depois, o que mais sabemos? como a IA progrediu e pode ajudar a crítica genética a entender melhor os processos criativos de escritores e artistas e a construir uma obra? A resposta à pergunta requer um estudo aprofundado dos mecanismos do cérebro que trabalham na língua e na escritura, o que tentarei fazer com a ajuda de Lionel Naccache em Apologie de la discrétion (2022) e de Pascal Quignard em Complément à la théorie sexuelle et sur l’amour, (2024), em seguida, examinarei até que ponto a IA consegue ler os arquivos do cérebro-mente.

 

 

 

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Biografia do Autor

  • Philippe Leon Marie Willemart, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), é cofundador da Associação dos Pesquisadores em Crítica Genética e membro da equipe Proust do Instituto de Textos e Manuscritos Modernos (ITEM) do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). É autor de, entre outros, Psicanálise e Teoria Literária (2014) e de A Escritura na Era da Indeterminação (2019). Mais recentemente, organizou A escritura pela rasura (2022). Atualmente, têm trabalhado a relação da Inteligência Artificial com processos criativos, trabalho pioneiro no país.

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Publicado

2025-05-19

Como Citar

Willemart, P. L. M. (2025). O arquivo oculto do cérebro ao qual a Inteligência artificia (IA) ainda não tem, não terá ou terá acesso um dia?. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 55, 144-159. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i55p144-159