Entre o prompt e a opacidade da inteligência artificial generativa: caminhos para a crítica do processo criativo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i55p160-174Palavras-chave:
Crítica do processo, Inteligência artificial generativa, Prompt, CriaçãoResumo
Este ensaio evidencia dois caminhos para a crítica genética no caso de processos criativos que empreguem ferramentas de inteligência artificial generativa, a saber: o prompt e a opacidade da máquina. Inicialmente, destacamos a emergência da inteligência artificial generativa no campo criativo e a excelência da crítica genética para a sua análise. Na sequência, caminhamos pelas veredas do prompt, destacando o protagonismo da entrada textual do usuário, e, posteriormente, das lógicas preditivas e probabilísticas da máquina, que induzem sobremaneira o resultado gerado com inteligência artificial.
Downloads
Referências
CASTELLS, Manuel. “ChatGPT”. Lavanguardia. Disponível em: <https://www.lavanguardia.com/opinion/20230225/8782438/chatgpt.hmtl>. Acesso em 11 abr. 2025.
DUPONT, Bruno; GUESSE, Carole. “L’artifice de la collaboration écrivain-IA chez Clemens Setz et Hermann Kant”. In. GEFEN, Alexandre (org.) Créativités artificielles. La litterature et l’art à l’heure de l’intelligence artificielle. Paris: Les Presses du Réel, 2023. p. 155-188.
ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. Trad: Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 2006.
FIORIN, José Luiz. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2022.
FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas. Elogia da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
GONÇALVES, Renato. “A retórica publicitária da torno da I.A.: uma análise da campanha brasileira da ferramenta Bard (Google)”. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 13, n. 23, p. 238-250, 2024. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2024v13n23p238-250.
GONÇALVES, Renato. “Reflexões teórico-práticas preliminares sobre o uso do ChatGPT como ferramenta criativa na publicidade”. Signos do consumo, v.15, n.1, 2023. DOI: 10.11606/issn.1984-5057.v15i1e21097
GONÇALVES, Renato. Cr(ia)ção. Criatividade e inteligência artificial. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2023. p. 25.
KAUFMAN, Dora. Desmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte: Autêntica, 2022. p. 285.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social. Uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: EDUFBA, 2012.
MAEDA, John. How to speak machine. Computational thinking for the rest of us. USA: Portfolio; Penguin, 2019.
O’NEIL, Cathy. Algoritmos de destruição em massa. Como o big data aumenta a desigualdade e ameaça a democracia. Tradução Rafael Abraham. Santo André: Rua do Sabão, 2020. p. 30.
PARISER, Eli. O filtro invisível. O que a internet está escondendo de você. Tradução Diego Alfaro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência artificial. Uma abordagem moderna. Tradução Daniel Vieira e Flávio Soares Corrêa da Silva. Rio de Janeiro: GEN; LTC, 2022. p. 33-35.
SALLES, Cecilia Almeida. Redes de criação: construção da obra de arte. Vinhedo: Editora Horizonte, 2016.
SENNET, Richard. O artífice. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2009.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Renato Gonçalves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
