Intervenções literárias no noroeste da província de Buenos Aires: entre o arquivo e o repertório, entre o corpus e o corpo.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i56p%25pPalavras-chave:
Arquive, Corpo, Território, Intervenções literárias, Noroeste de Buenos AiresResumo
No projeto de pesquisa de doutorado intitulado “Archivos contra desierto: intervenciones literarias en el noroeste de la provincia de Buenos Aires”, estudamos um conjunto de materiais à espera de serem exumados (Gerbaudo, 2013), para torná-los mais visíveis e visibilizados e, assim, ampliar nossos mundos possíveis (Despret, 2022). Neste artigo, apresentamos uma perspectiva metodológica para começar a trabalhar com um conjunto de três intervenções literárias presentes no noroeste da província de Buenos Aires, localizadas em seus territórios, sem a pretensão de entrar na homogeneização proposta pela literatura, mas sim de interromper o sistema ao serem estudadas com comprometimento. A partir do arquivo, no território e ouvindo suas próprias lógicas, propusemo-nos a ler três peças heterogêneas que intervêm no território e interrompem a ficção do deserto construída para esse território: o livro de artista de Raquel “Kuki” Giubileo em General Pinto, as vozes dos contadores de histórias na esquina em Junín e os livros da editora Diario del Desierto em Lincoln. Esforçamos as noções de arquivo e corpus partindo de um detalhe ou vaga-lume do corpus construído para esta pesquisa de doutorado: a narração da história “Dois mais um”, de Cecilia Ávila, na Finca Las Antípodas, em 2021.
Downloads
Referências
Aguilar et al. ¿Qué es un corpus?. Revista Entramados y perspectivas, vol4, num4. UBA Sociales, Buenos Aires, 2014.
Ávila, Cecilia. Entrevista personal, 2024.
Butler, Judith. EI género en disputa El feminismo y la subversión de la identidad. Paidos, España. 1993.
Calvente, Paula; Calvente, Victoria. Los cuerpos de un archivo: La construcción como modo de afectación del archivo. EN: G. Goldchluk (Ed.). El archivo como política de lectura / L'archive en tant que politique de lecture. Editions des archives contemporaines, 2024, pp. 141-151
Chamli, Mercedes. Después de los 60, viene el 69. Revista Anccom, Sociales, UBA, 2022. Disponible en: https://anccom.sociales.uba.ar/2022/02/02/despues-de-los-60-vienen-69/
Despret, Vincianne. Habitar como un pájaro. Modos de hacer y de pensar los territorios. Buenos Aires: Cactus, 2022.
Didi-Huberman, Georges. La supervivencia de las luciérnagas. Madrid: Abada, 2012.
Gerbaudo, Analía. Archivos, literaturas y políticas de exhumación. En Graciela Golchluk y Mónica Pené (Comp.), Palabras de archivo (pp. 57-86). Santa Fe-Poitiers (Fr.): UNL-CRLA Archivos, 2013.
Goldchluk, Graciela. Lecturas desde el archivo. Una teoría en (Des)Construcción. Nimio (6), e015. Papel Cosido, La Plata, 2019.
Goldchluk, Graciela. El manuscrito como un cuerpo que insiste. Manuscrítica (42), 2020, 128-143.
Svampa, Maristella. Las fronteras del neoextractivismo en América Latina. Alemania, Universidad de Guadalajara-CALAS, 2019.
Romero, Ivana. Cuestionar la propiedad privada desde el canto de los pájaros. Entrevista a Vinciane Despret, Página 12, sin fecha. Disponible en: https://www.pagina12.com.ar/448365-cuestionar-la-propiedad-privada-desde-el-canto-de-los-pajaro
Taylor, Diana. El archivo y el repertorio. La memoria cultural performática en las Américas. Chile, Universidad Alberto Hurtado, 2017.
Porrúa, Ana. Caligrafía tonal. Ensayos sobre poesía. Buenos Aires: Entropía, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Lucía Fayolle

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.









