Materialidade e identidade: os shabtis das Esposas Divinas de Amon
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v12i1p53-80Palavras-chave:
Esposa Divina de Amon, Shabti, Servidor funerário, Arcaísmo, MaterialidadeResumo
As sacerdotisas conhecidas como esposas divinas de Amon foram muito importantes durante alguns períodos da história egípcia. Elas possuíram diversos shabtis, estatuetas que as substituíam nos trabalhos agrícolas do pós-morte. Alguns deles, pertencentes a períodos de dominação estrangeira do Egito, possuíam características do arcaísmo – entendido como uma forma de legitimação dos reis estrangeiros. Levando em consideração os conceitos de materialidade e identidade, este artigo analisará quatro shabtis de esposas divinas das 22ª e 25ª dinastias para compreender como eles se desprendem de um simples processo de legitimação e como eles são centrais para a compreensão do status dessas mulheres.
Downloads
Referências
Agut, D. & Moreno-García, J. C. (2016). L’Égypte des pharaons: De Narmer à Dioclétien (3150 av. J.-C.-284 apr. J .C.). Éditions Belin.
Ayad, M. (2009). God’s Wife, God’s Servant: The God’s Wife of Amun (c. 740-525 BC). Routledge.
Baines, J. (2007). Visual and written culture in ancient Egypt. Oxford University Press.
Bovot, J. (2003). Les Serviteurs funéraires royaux et princiers de l’Ancienne Égypte. Éditions de la Réunion des musées nationaux.
Bunson, M. (2012). Encyclopedia of Ancient Egypt. Facts On File.
Coulon, L. (2018). Les divines adoratrices à Thèbes: La construction d’une dynastie. In Frédéric Payraudeau & Florence Gombert-Meurice. Servir les dieux d’Égypte: Divines adoratrices, chanteuses et prêtes d’Amon à Thèbes (p. 270-281). Somogy Éditions d’Art.
Doxey, D. (2001). Names. In Donald B. Redford, D. (Org.), The Oxford Encyclopedia of Ancient Egypt, vol. II (p. 490-492). Oxford University Press.
Gama, C. (2008) Os servidores funerários da coleção egípcia do Museu Nacional: Catálogo e Interpretação. Dissertação (Mestrado em Arqueologia), Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Gell, A. (2018). Arte e Agência. Ubu.
Gombert-Meurice, F. & Payraudeau, F. (Orgs.). (2018). Servir les dieux d'Égypte: Divines adoratrices, chanteuses et prêtres d'Amon à Thèbes. Somogy Éditions D'Art.
Gosselin, L. (2007). Les Divines Épouses d’Amon dans l’Égypte de la XIXème à la XXIème dynastie. Cybele.
Kahl, J. (2010) Archaism. In Willeke Wendrich. UCLA Encyclopedia of Egyptology (pp. 1-9).
Meffre, R. (2018). Les serviteurs funéraires thébains de la Troisième Période intermédiaire. In Frédéric Payraudeau & Florence Gombert-Meurice. Servir les dieux d’Égypte: Divines adoratrices, chanteuses et prêtes d’Amon à Thèbes (p. 134-141). Somogy Éditions d’Art.
Meskell, L. (2004). Objects Worlds in Ancient Egypt: Material Biographies Past and Present. Berg.
Nicholson, P. T. (2001). Faience. In Donald B. Redford (org.). The Oxford Encyclopedia of Ancient Egypt, vol. I (p. 491-496). Oxford University Press.
Nicholson, P. T. (2005). Faïence technology and production. In Kathryn A. Bard & Steven B. Shubert (Orgs.). Encyclopedia of the Archaeology of Ancient Egypt (p. 352-354). Routledge Taylor & Francis e-Library.
Pinch, G. (2002). Egyptian Mythology: A guide to the gods, goddesses and traditions of ancient Egypt. Oxford University Press.
Robins, G. (2001). Color Symbolism. In Donald B. Redford (Org.). The Oxford Encyclopedia of Ancient Egypt, vol. I (pp. 291-294). Oxford University Press.
Schneider, H. B. (1977). Shabtis: An Introduction to the history of ancient Egyptian funerary statuettes with a catalogue of the collection of shabtis in the National Museum of Antiquities at Leiden, vol. II. Rijksmuseum van Oudheden.
Shaw, I. (Org.). (2000). The Oxford History of Ancient Egypt. Oxford University Press.
Taylor, J. (2000). The Third Intermediate Period (1069-664 BC). In Ian Shaw. (Org.). The Oxford History of Ancient Egypt (p. 324-363). Oxford University Press.
Török, L. (1997). The Kingdom of Kush: Handbook of the Napatan-Meroitic Civilization. Brill.
Wendrich, W. (2010). Identity and Personhood. In Willeke Wendrich (ed.). Egyptian Archeology (pp. 200-219). Wiley-Backwell.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 André Shinity Kawaminami

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os conteúdos expressos nos textos publicados pela Mare Nostrum são de exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores.
A reprodução dos textos editados pela Mare Nostrum é permitida sob licença Creative Commons, Atribuição-NãoComercial (CC BY-NC).
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Como Citar
Dados de financiamento
-
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Números do Financiamento 2020/03090-4