A crítica da crítica essencialista da cibercultura

Autores

  • André Lemos Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i1p29-51

Palavras-chave:

Tecnologia, essência, teoria-ator rede, cibercultura

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a perspectiva crítica da cibercultura a partir da discussão sobre a essência da tecnologia. Para tanto, o artigo retoma a discussão clássica sobre a essência da técnica e a atualiza a partir das visões dos novos críticos da cultura digital. O argumento central é que a perspectiva crítica tradicional (fundamentalista ou pessimista) falha ao abordar os fenômenos da cultura digital pelo viés essencialista. É proposta uma análise da cibercultura pela Teoria Ator-Rede (TAR) já que uma visão focada no oligóptico, presa às redes constituintes do fenômeno técnico, fiel às associações que formam o social, pode oferecer uma solução ao fracasso empírico da crítica.

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Biografia do Autor

  • André Lemos, Universidade Federal da Bahia
    Doutor em Sociologia pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne. Pesquisador 1A do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq/MCT) e Professor Associado IV da UFBA. Coordenador do Lab404 – Laboratório de Pesquisa em Mídia Digital, Redes e Espaço.

Publicado

2015-06-23

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Lemos, A. (2015). A crítica da crítica essencialista da cibercultura. MATRIZes, 9(1), 29-51. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i1p29-51