Capitalismo de vigilância: a vertente Mattelart e a crítica aos processos midiáticos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i3p139-155Palavras-chave:
Mattelart , Capitalismo, Vigilância, Processos midiáticosResumo
O artigo analisa o trinômio comunicação, capitalismo e vigilância, recuperando as convergências estabelecidas entre esses elementos à luz das contribuições teóricometodológicas de Mattelart. Considera que o modelo de negócio das indústrias culturais já não explora somente o diagrama que envolve a produção, a circulação e o consumo midiáticos, somando-se a esses processos programações algorítmicas capazes de extrair dados em escala de seus usuários em prol da geração de novos produtos e serviços. Avalia o cruzamento entre os campos cultural, político, econômico e tecnológico nos processos midiáticos para criticar o contrato social imposto pelas empresas de tecnologia inseridas no contexto do capitalismo de vigilância.
Downloads
Referências
Adorno, T., & Horkheimer, M. (1985). Dialética do esclarecimento: Fragmentos filosóficos. Zahar.
Berger, C. (2001). A pesquisa em Comunicação na América Latina. In A. Hohlfeldt, L. C. Martino, & V. F. França (Orgs.), Teorias da comunicação: Conceitos, escolas e tendências (pp. 241-277). Vozes.
Castells, M. (2011). A sociedade em rede. Paz e Terra. Dorfman, A., & Mattelart, A. (1978). Para ler o Pato Donald: Comunicação de massa e colonialismo. Paz e Terra.
Figaro, R. (2018). Comunicação e trabalho: Implicações teórico-metodológicas. Galáxia, (39), 177-189. https://doi.org/10.1590/1982-255435905
Maldonado, A. E. (2004). América Latina, berço de transformação comunicacional no mundo. In J. M. Melo & M. C. Gobbi (Orgs.), Pensamento comunicacional latino-americano: Da pesquisa denúncia ao pragmatismo utópico (pp. 39-52). Unesco; Umesp.
Maldonado, A. E. (2015). Epistemología de la comunicación: Análisis de la vertiente Mattelart en América Latina. Ciespal.
Mattelart. A. (1976). Multinacionais e sistemas de comunicação: Os aparelhos ideológicos do imperialismo. São Paulo: Ciências Humanas.
Mattelart, A. (1983). Transnationals and the Third World: The struggle for culture. Bergin and Garvey.
Mattelart, A. (1994). Comunicação-mundo: História das ideias e das estratégias. Vozes.
Mattelart, A. (2002). História da sociedade da informação. Loyola.
Mattelart, A. (2007). La globalisation de la surveillance : Aux origines de l’ordre sécuritaire. La Découverte.
Mattelart, A. (2009). A construção social do direito à Comunicação como parte integrante dos direitos humanos. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 32(1), 33-50. https://bit.ly/39TXffl
Mattelart, A., Delcourt, X., & Mattelart, M. (1987). Cultura contra democracia? O audiovisual na época transnacional. Brasiliense.
Mattelart, A., & Mattelart, M. (2001). História das teorias da comunicação (4ª ed.). Loyola.
Mattelart, A., & Neveu, E. (2002). Introdução aos estudos culturais. Parábola.
Mattelart, M., & Mattelart, A. (1991). La recepción: El retorno al sujeto. Diálogos de la comunicación, (30), 10-18.
Mattelart, M., & Mattelart, A. (1998). O carnaval das imagens. Brasiliense.
Mosco, V. (1996). The political economy of communication: Rethinking and renewal. Sage.
Pariser, E. (2012). O filtro invisível: O que a internet está escondendo de você. Zahar.
Rebouças, E., & Mattelart, A. (2002). Os riscos da perda da originalidade diante da generalização dos “estudos culturais”: Entrevista de Armand Mattelart. PCLA: Revista do Pensamento Comunicacional Latino-Americano, 4(1). https://bit.ly/2JEPhMt
Schiller, D. (2001). A globalização e as novas tecnologias. Presença.
Snowden, E. (2013, 17 de dezembro). Carta aberta ao povo do Brasil. Folha de S.Paulo. https://bit.ly/3n2tUTx
Wünsch, S. (2013, 13 de julho). Espionagem da NSA mostra como metadados podem expor segredos. Deutsche Welle. https://bit.ly/37L8vYN
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.