Entre moralidades e visualidades: cinema e religião na Primeira República
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i1p257-283Palavras-chave:
Cinema, Cultura visual, Igreja, Rio de Janeiro, RecifeResumo
Tendo como foco o consumo de filmes sacros durante a Semana Santa, este artigo analisa alguns aspectos da relação entre cinema, cultural visual e práticas religiosas durante a Primeira República, no Rio de Janeiro e no Recife. Nosso objetivo é averiguar como os espectadores, os exibidores cinematográficos e a Igreja negociavam um senso comum ligado às práticas religiosas. No tratamento das fontes, utilizou-se o paradigma indiciário, proposto por Carlo Ginzburg, método de crítica textual adequado à análise de fontes que não representam unidades discursivas. Concluímos com a verificação de algumas estratégias de negociação por parte dos exibidores, tal como a veiculação de filmes sacros em alguns dias do feriado.
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