Sonoridades fronteiriças: fruição e rearticulações da música pop e da música popular
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i1p215-237Palavras-chave:
Fruição, som, alteridade, fronteiras culturais, nomadismoResumo
Este artigo retoma dados empíricos coletados em oficinas de escuta musical para analisar aspectos comunicacionais de produções musicais híbridas de artistas do Sul global. As falas dos participantes das oficinas abrem um pressuposto para considerar a mistura de ritmos, instrumentação, timbres e corpos como produção de saberes situados acerca de diferentes culturas. Assim, as atividades nas oficinas representam outras dinâmicas de comunidade e novas modalidades de povoar a experiência da fruição musical. Nomadismo (Deleuze e Guattari) e fronteiras culturais (Lotman) foram os conceitos teóricos usados para compreender a produção de alguns artistas e a fruição partilhada de suas obras nas oficinas. O objetivo é analisar como essa experiência comunicacional possibilita rearticulações de subjetividades em um sentido de alteridade, levando em conta perspectivas latino-americanas e decoloniais.
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