Sabotagem: o futebol de Torquato Neto em Vida, Paixão e Banana Do Tropicalismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i2p279-294Palavras-chave:
Torquato Neto, Vida, Paixão e Banana do Tropicalismo, Cobertura esportiva, Radiodifusão, FutebolResumo
Torquato Neto é mais conhecido como poeta e letrista, embora suas atividades tenham se expandido para a cobertura esportiva, especificamente no Jornal dos Sports. Entretanto, a aproximação do autor com o futebol é pouco mencionada. O propósito deste artigo é explorar essa relação por meio do roteiro de Vida, Paixão e Banana do Tropicalismo, projeto para um programa na TV Globo que nunca foi ao ar. A partir desse registro em texto, é possível examinar as estratégias audiovisuais engendradas pelo roteirista e diretor para essa peça de radiodifusão. Além disso, esse exame apresenta outro horizonte para as pesquisas a respeito do escritor.
Downloads
Referências
Ades, E. (Diretor), & Fernando, M. (Diretor). (2018). Torquato Neto: Todas as horas do fim [Documentário]. https://tinyurl.com/bj32pr4j.
Alvito, M. (2013). Histórias do Samba: De João da Baiana a Zeca Pagodinho. Matrix.
Bakhtin, M. (2010). A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: O contexto de François Rabelais. Hucitec.
Bosi, V. (2014). Torquato Neto: “Começa na lua cheia e termina antes do fim”. Literatura e Sociedade, 19(19), 32-56. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i19p32-56
Branco, E. A. C. (2015). Apenas uma espécie de caos no interior tenebroso da semântica: a problemática relação de Torquato Neto com os códigos comunicativos de seu tempo. Revista de História Comparada, 9(2), 148-160.
Brito, F. L. (2019). Nietzsche coprófago. Argumentos, (21), 37-57.
Calado, C. (1997). Tropicália: A história de uma revolução musical. Editora 34.
Castro, R. (1992). O anjo pornográfico: A vida de Nelson Rodrigues. Companhia das Letras.
Coelho, F. (2002). A formação de um tropicalista: Um breve estudo da coluna “Música Popular”, de Torquato Neto. Estudos Históricos, (30), 129-146.
Coutinho, R. S. (2019). Um Flamengo grande, um Brasil maior: o Clube de Regatas do Flamengo e a construção do imaginário político nacionalista popular (1933-1945). 7Letras.
Damasceno, R. L. (2019). Ainda vivo, não morreu: Ensaio sobre Torquato Neto. Criação & Crítica, (23), 193-204. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v23i23p193-204.
Evangelista, R. (2011, 29 de junho). Uma forma antropofágica de relação com a cultura. UOL. https://tinyurl.com/3jmth5rf
Fanon, F. (1961). Os condenados da terra. Ulisséia.
Gil, G., & Zappa, R. (2013). Gilberto bem perto. HarperCollins.
Haddad, S. (1995, 8 de setembro). Analfabetismo no Brasil: O que há de novo? Folha de S. Paulo. https://tinyurl.com/afx9tf34.
Helal, R. (1997). Passes e impasses: Futebol e cultura de massa no Brasil. Vozes.
Herbert Neto, H. (2020). Mittel, Foucault e Nietzsche – Cultura, história e genealogia: Uma discussão sobre o conceito de gênero. Aproximação, 15, 19-36.
Herbert Neto, H. (2021a). “Choose life”: Futebol como subversão no cinema, entre Trainspotting e T2. Boletim do Tempo Presente, 10(3), 54-68.
Herbert Neto, H. (2021b). Dansa dyonisiaca: Futebol brasileiro, Dionísio nietzscheano. Cadernos Nietzsche, 42(3), 69-88. https://doi.org/10.1590/2316-82422021v4203hhn.
Herbert Neto, H. (2022a). Deu bicho: Grande Resenha Facit, contravenção e a vitória do Bangu no Campeonato Carioca de 1966. Recorde, 15(2), 1-20.
Herbert Neto, H. (2022b). Toque de bola e Constituição Cidadã: O debate sobre o Campeonato Brasileiro de 1988 no gênero das mesas redondas esportivas na televisão. Revista Brasileira de História da Mídia, 11(1), 238-255. https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.111202211012.
Herbert Neto, H. (2023a) Desgraça nacional: A invenção do trabalhismo e a experiência do locutor Gagliano Neto na Copa do Mundo de 1938.
Cadernos do Tempo Presente, 14(1), 36-52. https://doi.org/10.33662/ctp.v14i01.19400.
Herbert Neto, H. (2023b). Mario Filho radialista: A Rádio Guanabara dos anos 1960 sob administração do executivo do Jornal dos Sports. Esporte e Sociedade, 16(37), 1-16.
Herbert Neto, H. (2024). Palavras em Jogo: Comentário esportivo no Brasil. Dialética.
Hollanda, B. B. B. (2010). O clube como vontade e representação: O jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol do Rio de Janeiro. 7Letras.
Hollanda, B. B. B. (2012). O cor-de-rosa: Ascensão, hegemonia e queda do Jornal dos Sports entre 1930 e 1980. In B. B. B. Hollanda, & V. A. Melo (Orgs.), O esporte na imprensa e a imprensa esportiva no Brasil (pp. 80-106). 7Letras.
Hollingdale, R. J. (2015). Nietzsche: Uma biografia. Edipro.
Kucinski, B. (1991). Jornalistas e revolucionários: Nos tempos da imprensa alternativa. Página Aberta.
Lemos, F. (2022). Cânone, Contracânone (prefácio). In F. Lemos, O contracânone romântico: Estudos sobre uma (certa) filosofia do Romantismo alemão (pp. 11-23). EdUERJ.
Lira Neto. (2017). Uma história do samba: As origens. Companhia das Letras.
Macalé, J. (2016). Sim, Não (Dente no Dente) [Música]. Em Raro & Inédito, Vol. 1. Warner.
Machado, F. M. (2014). Bola na rede e o povo nas ruas! O Brasil na Copa de 1938. Eduff.
Mittel, J. (2004). Genre and television: From cop shows to cartoons in American culture. Routledge.
Napolitano, M. (2005). A história depois do papel. In C. B. Pinsky (Org.), Fontes históricas (pp. 235-289). Contexto.
Napolitano, M. (2010). A MPB na era da TV. In A. P. G. Ribeiro, I. Sacramento, & M. Roxo (Orgs.), História da televisão no Brasil: Do início aos dias de hoje (pp. 85-105). Contexto.
Napolitano, M. (2014). 1964: História do regime militar brasileiro. Contexto.
Neto, T. (1982). Os últimos dias de paupéria. Max Limonad.
Neto, T. (2004a). Cadernos. In P. R. Pires (Org.), Torquatália: Do lado de dentro (Vol. 1, pp. 291-316). Rocco.
Neto, T. (2004b). Vida, paixão e banana do tropicalismo. In P. R. Pires (Org.), Torquatália: Do lado de dentro (Vol. 1, pp. 65-85). Rocco.
Neto, T. (2004c). Fragmento. In P. R. Pires (Org.), Torquatália: Do lado de dentro (Vol. 1, pp. 11-30). Rocco.
Neto, T., & Sailormoon, W. (Orgs.). (1974). Navilouca: Almanaque dos aqualoucos (quase completa, meio incompleta). Edições Gernasa.
Nietzsche, F. (1995). Ecce Homo: Como alguém se torna o que é. Companhia das Letras.
Nietzsche, F. (2012). O nascimento da tragédia. Companhia de Bolso.
No dia 28 de outubro de 68, estreia o programa Divino, Maravilhoso, na TV Tupi, um dos marcos do tropicalismo. Música: Dia 36, dos Mutantes. (2004, 28 de outubro). Câmara dos Deputados. https://tinyurl.com/2hwsey62.
Pires, P. R. (2004). À margem da margem da margem. In P. R. Pires (Org.), Torquatália: Do lado de dentro (Vol. 1, pp. 11-30). Rocco.
Ribeiro, E. F. N. (2010). Vampiros e outras assombrações: Imagens do medo na poesia de Torquato Neto. Fronteira Z, (5), 1-11.
Ridenti, M. (2010). Brasilidade revolucionária. Unesp.
Ridenti, M. (2014). Em busca do povo brasileiro: Artistas da revolução, do CPC à era da TV (2a ed.). Unesp.
Simas, L. A., Rufino, L., & Haddock-Lobo, R. (2020). Arruaças: Uma filosofia popular brasileira. Bazar do Tempo.
Vaz, T. (2014). A biografia de Torquato Neto. Nossa Cultura.
Veloso, C. (1997). Verdade tropical. Companhia das Letras.
Wisnik, J. M. (2008). Veneno remédio: O futebol e o Brasil. Companhia das Letras.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Como Citar
Dados de financiamento
-
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
-
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Números do Financiamento 260003/005791/2022