Conspirações do eu no quase-mundo da desinformação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v19i2p367-373Palavras-chave:
desinformação, teoria da conspiração, pandemia, redes socias, Naomi WolfResumo
A resenha traz uma apreciação crítica da última obra da escritora, pesquisadora e ativista socioambiental canadense Naomi Klein, conhecida por livros que condenam o capitalismo de desastre. Em Doppelgänger, a autora inova ao partir de um dilema pessoal — ser sistematicamente confundida com uma quase-homônima nas redes sociais, seu duplo distorcido — para construir uma narrativa política sobre desinformação, negacionismo, polarização, extremismos políticos e neoliberalização das sociabilidades. Com isso, ela desenvolve a noção de um mundo-espelho, onde os dublês da racionalidade vagam de forma perturbadora.
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Referências
Cesarino, L. (2022). O mundo do avesso: Verdade e política na era digital. Ubu.
Klein, N. (2024). Doppelgänger: Uma viagem através do mundo-espelho. Carambaia.
Nunes, F.; & Traumann, T. (2023). Biografia do abismo: Como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil. HarperCollins.
Wolf, N. (1992). O mito da beleza: Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rocco.
Wolf, N. (2013). Vagina: Uma biografia. Companhia das Letras.
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