O passado inabordável e a necessidade de imaginação: Tabu, de Miguel Gomes

Autores

  • Mariana Duccini Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2015.103405

Palavras-chave:

Tabu, Memória, Ficção, História, Colonialismo português.

Resumo

Tabu (2012), filme do realizador português Miguel Gomes, assume
expressividade artística pela articulação de um enredo tecido por fragmentos
de narrativas memorialísticas, em que esse arranjo se torna o principal aspecto
constituinte da obra. A esse respeito, sobrevém ainda uma disposição ficcional,
como gênero narrativo, que conforma a realização. Certa “romantização” de
eventos históricos específicos, cremos, potencializa em nosso objeto a expressão
da dinâmica memorialística: o retorno ao tempo perdido, a um outrora mítico,
é uma empreitada impossível por natureza, inextricável de arranjos narrativos,
ainda quando tratar de episódios que tiveram lugar na realidade.

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Biografia do Autor

  • Mariana Duccini, Universidade de São Paulo

    Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Professora-visitante no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. E-mail: marianaduccini@gmail.com

Referências

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Publicado

2016-02-02

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Duccini, M. (2016). O passado inabordável e a necessidade de imaginação: Tabu, de Miguel Gomes. Novos Olhares, 4(2), 27-36. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2015.103405