“Meu Pedacinho de Chão”: pós-modernismo audiovisual, rizoma e as possíveis reconfigurações da telenovela

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2015.106852

Palavras-chave:

telenovela, Luiz Fernando Carvalho, Meu Pedacinho de Chão, rizoma, pós-modernismo audiovisual

Resumo

No campo da produção audiovisual, a marca autoral de um diretor é elemento importante para dar singularidade à obra. O presente artigo observa a telenovela Meu Pedacinho de Chão e como a direção de Luiz Fernando Carvalho se faz perceptível por meio de elementos que dão forma à sua autoralidade. Destaca-se, por exemplo, a estilística pós-moderna já utilizada em outras obras do diretor, presente na colagem transtextual de referências e no antinaturalismo de cenários e figurinos. Parte-se do princípio que a complexidade de sua obra só é possível a partir da sua forma de organizar a equipe de produção – algo muito próximo do conceito de rizoma apresentado por Deleuze e Guattari. Espera-se, assim, que esta produção seja um exemplo ou prenúncio de uma possível nova era para a telenovela brasileira.

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Biografia do Autor

  • Daniel Gambaro, Universidade Anhembi Morumbi Universidade de São Paulo
    Graduado em Rádio e Televisão pela Universidade Anhembi Morumbi (2005), Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (2011), e doutorando pelo mesmo programa. Pesquisador-membro permanente do Núcleo de Pesquisa de Mídias e Processos Audiovisuais da Universidade Anhembi Morumbi.
  • Kaike Wrechiski Leite, Universidade Anhembi Morumbi
    Graduação em Comunicação Social - Rádio e Televisão pela Universidade Anhembi Morumbi. Bolsista pelo programa institucional de Iniciação Científica no período entre 2013 e 2015, ligado ao Núcleo de Pesquisa de Mídias e Processos Audiovisuais.

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Publicado

2016-02-02

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Gambaro, D., & Leite, K. W. (2016). “Meu Pedacinho de Chão”: pós-modernismo audiovisual, rizoma e as possíveis reconfigurações da telenovela. Novos Olhares, 4(2), 49-63. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2015.106852