Às Cores Fotográficas e a William Eggleston, Breve Reverência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.114595

Palavras-chave:

Cor, Atenção, Estética, Fotografia, Eggleston

Resumo

O trabalho versará sobre o ocaso que se instalou entre os críticos da fotografia de arte acerca da instalação das obras coloridas de William Eggleston em 1976, no MoMA de Nova Iorque. Se as cores fotográficas – como se evidencia por ampla documentação histórica apurada pelo casal Henisch, por exemplo – sempre foram ensejadas, por que Eggleston foi achincalhado com tanta veemência? Partindo da heurística da teoria da atenção estética, este trabalho procura explicar como o ato de Eggleston lançou ao primeiro plano da atenção (logo da discussão e apreciação) certos dilemas que antes se velavam sob a insuspeita designação de incapacidade técnica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Wanderley Anchieta, Universidade Federal Fluminense

    Mestrando do PPGCOM da Universidade Federal Fluminense, na linha de Tecnologias e Estéticas da Comunicação, sob a orientação do professor Benjamim Picado. E-mail de contato: wya@outlook.com.

Referências

ALTON, J. Painting with Light. Berkeley: University of California Press, 1995.

AZAMBUJA, C. R. Sensação, percepção e entendimento: Peirce e a Teoria do Conhecimento. In: IV ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS DA IMAGEM. 7 a 10 de maio/2013. Anais eletrônicos... Disponível em <http://goo.gl/ZOYSNd>. Acesso em 10.10.14.

BAJOREK, J. On Colour Photography in an Extra-Moral Sense. Third Text, vol.29 no.3, 2015, pp.221-235. Disponível em <http://goo.gl/nxbfE3>. Acesso em 15.12.15.

BATCHELOR, D. Chromophobia. Londres: Reaktion, 2000.

__________. The Luminous and the Grey. Londres: Reaktion, 2014.

BENNINGTON, G. Epilogue. In: LYOTARD, J. Sam Francis, lessons of darkness. Lovaina: Leuven University Press, 1993.

CARROLL, N. Recent Approaches to Aesthetic Experience. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, vol.70 no.2, mar-jun 2012. Disponível em <http://goo.gl/hcNeJg>. Acesso em 05.12.15.

CHILD, B. Mapping The Democratic Forest: The Postsouthern Spaces of William Eggleston. Southern Cultures, v. 17, n. 2., jun-set 2011. Disponível em <https://goo.gl/X7mzTx>. Acesso em 09.09.15.

CURRIE, G. The Nature of Fiction. Nova Iorque: Cambridge University Press, 2008

EAGLETON, T. A Ideia de Cultura. São Paulo: Unespe, 2005.

FARINA, M.; PEREZ, C.; BASTOS, D. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. São Paulo: Blucher, 2006.

GENETTE, G. The Aesthetic Relation. Ithaca: Cornell University Press, 1999.

GLOVER, M. Genius in colour: Why William Eggleston is the world’s greatest photographer. The Independent, Londres, 22.04.13. Disponível em <http://goo.gl/qM5o4b>. Acesso em 01.02.16.

HANSSEN, E. Early Discourses on Colour and Cinema – Origins, Functions, Meanings. Stockholm, 2006.

HENISCH, H. K.; HENISCH, B. A. The Painted Photograph 1839-1914. Pensilvânia: Pennsylvania State University Press, 1996.

HIRSCH, R. Exploring Color Photography. Nova Iorque: Focal Press, 2011.

HOUAISS, A. Dicionário Eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2009. Versão 3.0. CD-ROM.

JUSSAN, C. Design Cinematográfico: A concepção visual do imaginário fantástico. Dissertação de Mestrado, UFMG, 2005. Disponível em <http://goo.gl/uAzZam>. Acesso em 07.07.14.

KANDINSKY, W. Do Espiritual na Arte – e na pintura em particular. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

LACAYO, R. Light Fantastic, William Eggleston didn't just make color respectable. He made banality seem, well, colorful. TIME, Nova Iorque, 31.10.08. Disponível em <http://goo.gl/t9veeU>. Acesso em 07.02.16.

LURIE, P. Faulkner 's Literary Historiography: Color, Photography, and the Accessible Past. Philological Quarterly, 90, no. 2&3, 2011, pp. 229-253. Disponível em <http://goo.gl/WckFDa>. Acesso em 01.02.15.

MARKOVIĆ, S. Components of aesthetic experience: aesthetic fascination, aesthetic appraisal, and aesthetic emotion. i-Perception, v. 3, jan-2012. Disponível em <http://goo.gl/tCQTfC>. Acesso em 08.01.16.

MISEK, R. Chromatic Cinema – a history of screen color. Londres: Wiley-Blackwell, 2010

MOURA, E. 50 Anos Luz, Câmera e Ação. São Paulo: SENAC, 2001.

PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: SENAC, 2009.

RANKIN, T. The Cruel Radiance of the Obvious. Southern Cultures, v. 17, n. 2, jun-set-2011, pp. 3-23. Disponível em <http://goo.gl/8M397t>. Acesso em 09.09.15.

SCHJELDAHL, P. Local Color, William Eggleston at the Whitney. The New Yorker, Nova Iorque, 17.11.08. Disponível em <http://goo.gl/2FKosi>. Acesso em 01.02.16.

SOARES, N. C. A cor no cinema silencioso do Brasil (1913-1931): produção e linguagem. Dissertação de Mestrado. ECA-USP, 2014. Disponível em <http://goo.gl/bz7UJN>. Acesso em 07.07.15.

SONTAG, S. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. Versão Kindle (epub).

SZARKOWSKI, J. William Eggleston’s Guide. Nova York: The Museum of Modern Art, 1976.

YUMIBE, J. Moving Color: an aesthetic history of applied color technologies in silent cinema. Tese de Doutorado. Universidade de Chicago, 2007. Disponível em . Acesso em 30.02.16.

Downloads

Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Às Cores Fotográficas e a William Eggleston, Breve Reverência. (2016). Novos Olhares, 5(1), 111-121. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.114595