Repulsa visceral ao terror mutilado: Halloween, adequado à classificação indicativa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.121920Palavras-chave:
Cinema, Horror, Censura, Liberdade de expressão, Classificação indicativaResumo
Para adequar-se a uma faixa etária da audiência mais jovem, os distribuidores brasileiros do filme de terror Halloween – O início (2007) excluíram 26 minutos do longa-metragem – quase um quarto de sua extensão original. A partir do inusitado reposicionamento da classificação estatal na crítica aos cortes, este artigo analisa como as cenas cortadas comprometem a obra, considerando que a violência é o cerne de “slasher films” e não pode ser descartada como excesso pela autocensura. Este texto também critica o modelo de cortes promovidos por produtores privados e induzido pela classificação indicativa governamental, sugerindo um novo mecanismo para apresentar maior transparência ao processo que foi considerado como uma prática inconstitucional de censura pelo Supremo Tribunal Federal.
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