La politización de los objetos deportivos: redistribuciones simbólicas del consumo basadas en la vinculación de los deportistas con causas sociales

Autores/as

  • Eliza Bachega Casadei Escola Superior de Propaganda e Marketing
  • Nara Lya Cabral Scabin Universidade Anhembi Morumbi
  • Thalita Storel Escola Superior de Propaganda e Marketing

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2022.195078

Palabras clave:

Politización, Deporte, Consumo, Semiótica cultural, Dialogismo

Resumen

En un contexto en el que las manifestaciones públicas de deportistas sobre causas sociales han sido cada vez más frecuentes, el objetivo de este artículo es debatir cómo se desarrolla el proceso de politización de los objetos deportivos. A partir de Rancière (1996), entendemos la politización de los objetos deportivos como una redistribución simbólica de un bien de consumo que tiene sus significados desplazados del campo policial hacia un espacio de disensión. La discusión propuesta se estructura en tres etapas: 1. revisión de la literatura sobre el activismo deportivo; 2. recuperación de prácticas recientes de activismo deportivo por parte de deportistas y objetos deportivos politizados; y 3. mapeo de procesos semióticos a partir de los cuales podemos delimitar y definir la politización de los objetos deportivos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Eliza Bachega Casadei, Escola Superior de Propaganda e Marketing

    Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas do Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

  • Nara Lya Cabral Scabin, Universidade Anhembi Morumbi

    Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi. Doutora e mestra em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Tem pós-doutorado em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM.

  • Thalita Storel, Escola Superior de Propaganda e Marketing

    Mestranda em Comunicação e Práticas do Consumo na ESPM.

Referencias

“Nunca escutei quem dizia que meninas não podem andar de skate”, diz Fadinha. (2021, 26 de julho) UOL. https://bit.ly/3wyoNjU

Bocatto, D. (2021, 27 de junho). Vasco lança camisa de apoio ao movimento LGBTQIA+ e diz ‘se negar a aceitar a homofobia e a transfobia’. ESPN. https://bit.ly/3ldSfGT

Brait, B. (2014). Mikhail Bakhtin. In A. Citelli, C. Berger, M. A. Baccega, M. I. V. Lopes & V. V. França (Orgs.), Dicionário de comunicação (pp. 512-516). Contexto.

Brown, S., & Brison, N. (2018). More than an athlete: Constitutional and contractual analysis of activism in professional sports. Sports and Entertainment Law Journal, 1(2), 249-289.

Castro, D. E. (2021, 20 de julho). Ativismo crescente no esporte desafia regras olímpicas que limitam protestos. Folha de S.Paulo. https://bit.ly/3Mja2Il

Cunningham, G., & Regan, M. (2011). Political activism, racial identity and the commercial endorsement of athletes. International Review for the Sociology of Sport, 47(6), 657-669. https://doi.org/10.1177/1012690211416358

Darnell, S. C. (2012). Paying the price for speaking out: Athletes, politics and social change. International Council of Sport Science and Physical Education, 63(1), 63-72.

Fantinato, G. (2021, 26 de julho). Fada do skate, Rayssa Leal vira hit na web com medalha na Olimpíada. Tecmundo. https://bit.ly/3lgb7Fi

Galily, Y. (2019). “Shut up and dribble!”? Athletes activism in the age of twittersphere: The case of LeBron James. Technology in Society, 58(1), 101-109. https://doi.org/10.1016/j.techsoc.2019.01.002

Huff, A., Humphreys, A., & Wilner, S. J. (2021). The politicization of objects: Meaning and materiality in the U.S. cannabis market. Journal of Consumer Research, 48(1), 22-50. https://doi.org/10.1093/jcr/ucaa061

Nunes, M. R. F. (2019). Memória do futuro, explosão, pancronia: A semiótica de Lotman e os estudos da memória e do tempo nas teatralidades juvenis. Bakhtiniana, 14(4), 192-210.

Olimpíadas: Rayssa Leal dá show também em entrevista e manda recado contra o machismo: ‘Esporte é para todo mundo’. (2021, 26 de julho). ESPN. https://bit.ly/3NlFlTh

Pinto, J. (2014). Teorias do signo e da cultura. In A. Citelli C. Berger, M. A. Baccega, M. I. V. Lopes & V. V. França (Orgs.), Dicionário de comunicação (pp. 504-507). Contexto.

Rancière, J. (1996). O desentendimento. 34.

Rancière, J. (2010). O espectador emancipado. Orfeu Negro.

Santos, D. S, Caetano, C. S., & Rufino, T. M. (2020). Atletas, ex-atletas e participação sociopolítica no cenário pandêmico covid-19: Uma análise de perfis do Twitter. Áskesis, 9(2), 117-136. https://doi.org/10.46269/9220.599

Scherer, A. (2021, 4 a 9 de outubro). Fronteiras da diversidade na publicidade contemporânea [Apresentação de trabalho]. 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Recife, Pernambuco, Brasil.

Sexualização no esporte: o uniforme que ginastas alemãs estão usando para lutar contra o problema. (2021, 25 de abril). BBC News Brasil. https://bbc.in/3wirbfN

Trevisan, M. C. (2021, 30 de julho). Simone Biles é gigante na luta contra cultura de violência sexual. UOL. https://bit.ly/3wknru8

Publicado

2022-06-29

Cómo citar

La politización de los objetos deportivos: redistribuciones simbólicas del consumo basadas en la vinculación de los deportistas con causas sociales. (2022). Novos Olhares, 11(1), 31-39. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2022.195078