Comprometimento organizacional na comunicação organizacional e relações públicas: uso do conceito em publicações científicas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2021.188526Palavras-chave:
Relações públicas, Comunicação organizacional, Comprometimento organizacional, Vínculos organizacionaisResumo
O artigo examinou em publicações científicas brasileiras da área da comunicação organizacional e de relações públicas se os autores, ao referirem-se ao comprometimento organizacional, usavam conceitos teóricos. Os resultados demonstraram que o comprometimento organizacional vem sendo empregado na área da comunicação com base no senso comum e são poucos os textos que trazem o conceito referendado por teorias. As constatações abrem espaço para que futuras pesquisas proponham bases conceituais do comprometimento organizacional sob o foco da comunicação.
Downloads
Referências
AMARAL, Maura Padula de Sousa. Interfaces entre comunicação, cultura e comprometimento no fortalecimento do capital social em cooperativas: estudo múltiplo de casos. 2018. Tese (Doutorado em Interfaces Sociais da Comunicação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
BASTOS, Antonio Virgílio Bitencourt; RODRIGUES, Ana Carolina de Aguiar; MOSCON, Daniela Campos Bahia; SILVA, Eliana Edington da Costa; PINHO, Ana Paula Moreno. Comprometimento no trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. In: BORGES, Livia de Oliveira; MOURÃO, Luciana (org.). O trabalho e as organizações: atuações a partir da psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 279-310.
BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Comprometimento no trabalho: a estrutura dos vínculos do trabalho com a organização, a carreira e o sindicato. 1994. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 1994.
BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Comprometimento organizacional: um balanço dos resultados e desafios que cercam essa tradição de pesquisa. Revista de Administração de empresas, São Paulo, v. 33, n. 3, p. 52-64, 1993. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-75901993000300005.
BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Os vínculos indivíduo-organização: uma revisão da pesquisa sobre comprometimento organizacional. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 16., 1992, Canela. Anais […]. Porto Alegre: Anpad, 1992. p. 290-304.
BECKER, Howard S. Notes on the concept of commitment. American Journal of Sociology, Chicago, v. 66, n. 1, p. 32-40, 1960.
BONFADINI, Gerson José. O relacionamento com públicos como estratégia de comunicação nas organizações. 2007. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
BONFADINI, Gerson José. O relacionamento das organizações com públicos: uma abordagem comparativa entre as relações públicas e o marketing de relacionamento. UNIrevista, São Leopoldo, v. 1, n. 3, 2006.
BONFADINI, Gerson José; KIRST, Sandro Luis. A mensuração do relacionamento organizacional: construção e validação de uma escala oriunda de duas áreas do conhecimento humano. Organicom, São Paulo, v. 4, n. 7, p. 178-197, 2007. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2007.138951.
BUENO, Wilson da Costa. Comunicação interna e liderança aberta: os desafios de incorporar a geração Y e as mídias sociais. Organicom, São Paulo, v. 10, n. 19, p. 60-71, 2013. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2013.139192.
DEETZ, Stanley. Comunicação organizacional: fundamentos e desafios. In: MARCHIORI, Marlene (ed.). Comunicação e organização: reflexões, processos e práticas. São Caetano do Sul: Difusão, 2010. p. 83-101.
ETZIONI, Amitai. A comparative analysis of complex organizations: on power, involvement, and their correlates. New York: Free Press of Glencoe, 1961.
FACHINELLI, Ana Cristina; RECH, Jane; GIACOMELO, Cintia Paese; BRANDT, Grazielle Betina; MANOZZO, Mariana Tiburi. Informação, comunicação e comprometimento: um desafio para o engajamento do público interno. Organicom, São Paulo, v. 10, n. 19, p. 170-183, 2013. https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2013.139202.
FELISBINO, Patricia. Comunicação e gestão de mudanças: estudo de caso em uma indústria química. Organicom, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 99-105, 2004. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2004.138872.
FERRARI, Maria Aparecida. Os cenários turbulentos como oportunidade de mudança e de realinhamento de estratégias. In: GRUNIG, James E.; FERRARI, Maria Aparecida; FRANÇA. Fábio. Relações públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Caetano do Sul: Difusão, 2011, p. 137-166.
FERRARI, Maria Aparecida. Relacionamiento: la clave para el diálogo corporativo. In: ROMERO-RODRIGUEZ, Luis Miguel; CHÁVEZ, Rosalina Mancinas (ed.). Comunicación institucional y cambio social. Sevilla: Egregius, 2016. p. 65-82.
FOSSÁ, Maria Ivete Trevison. Possibilidades de análise da diversidade cultural pelas instâncias mítica, social-histórica, institucional, organizacional, grupal, individual e pulsional. Organicom, São Paulo, v. 11, n. 21, p. 123-132, 2014. doi: https://doi.org//10.11606/issn.2238-2593.organicom.2014.139245.
FRANÇA, Fábio. Públicos: como identificá-los em nova visão estratégica. São Paulo: Yendis, 2012.
FRANÇA, Fábio. Relacionamentos corporativos. In: GRUNIG, James E.; FERRARI, Maria Aparecida; FRANÇA, Fábio. Relações públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Caetano do Sul: Difusão, 2011. p. 209-271.
FRANÇA, Fábio; FERRARI, Maria Aparecida. Reflexões sobre uma nova proposta de classificação da comunicação e de suas áreas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 30., 2007, Santos. Anais […]. Santos: Intercom, 2007.
GRUNIG, James E.; FERRARI, Maria Aparecida; FRANÇA, Fábio. Relações públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Caetano do Sul: Difusão, 2011.
HOLTZHAUSEN, Denira. Las relaciones públicas como activismo. Barcelona: UOC, 2016.
HON, Linda Childers. O mosaico da avaliação em relações públicas. Organicom, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 96-115, 2005. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2005.138883.
HON, Linda Childers; GRUNIG, James E. Guidelines for measuring relationships in public relations. Gainesville: Institute for Public Relations, 1999.
KANTER, Rosabeth Moss. Commitment and social organization: a study of commitment mechanisms in utopian communities. American sociological review, Chicago, v. 33, n. 4, p. 499-517, 1968. doi: https://doi.org/10.2307/2092438.
LEWIN, Kurt. Group decision and social change. In: NEWEOMB, Theodore M.; HARTLEY, Eugene L. (ed.). Readings in social psychology. New York: Holt, 1952. p. 197-211.
LIMA, Chulessy Souza. Gestão de relacionamento com líderes: desafio para o ouvidor. Organicom, São Paulo, v. 7, n. 12, p. 150-165, 2010. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2010.139053.
MARQUES, Ângela; MAFRA, Renan. A comunicação interna em contextos organizacionais e a criação de cenas de dissenso. Revista Comunicação Pública, Marseille, v. 13, n. 25, p. 1-31, 2018. doi: https://doi.org/10.4000/cp.2940.
MEYER, John P.; ALLEN, Natalie J. A three-component conceptualization of organizational commitment. Human Resource Management Review, Amsterdam, v. 1, n. 1, p. 61-89, 1991. doi: https://doi.org/10.1016/1053-4822(91)90011-Z.
MEYER, John P.; ALLEN, Natalie J. Testing the “side-bet theory” of organizational commitment: some methodological considerations. Journal of applied psychology, Washington, DC, v. 69, n. 3, p. 372-378, 1984. doi: https://doi.org/10.1037//0021-9010.69.3.372.
MOWDAY, Richard T.; STEERS, Richard M.; PORTER, Lyman W. Employee turnover and post decision accommodation processes. Eugene: University of Oregon, 1979.
MOWDAY, Richard T.; STEERS, Richard M.; PORTER, Lyman W. Employee-organization linkages: the psychology of commitment, absenteeism, and turnover. New York: Academic Press, 1982.
MUMBY, Dennis K.; THOMAS, Robyn; MARTÍ, Ignasi; SEIDL, David. Resistance redux. Organization Studies, Thousand Oaks, v. 38, n. 9, p. 1157-1183, 2017. doi: https://doi.org/10.1177/0170840617717554.
OLIVEIRA, Maria José da Costa; NADER, Silvana Maria. Empreendedorismo social na interface entre comunicação pública e capital social. Organicom, São Paulo, v. 14, n. 26, p. 41-51, 2017. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2017.139355.
RITZER, George; TRICE, Harrison M. An empirical study of Howard Becker’s side-bet theory. Social forces, Ann Arbor, v. 47, n. 4, p. 475-479, 1969. doi: https://doi.org/10.2307/2574537.
RODRIGUES, Ana Carolina de Aguiar. Do comprometimento de continuação ao entrincheiramento organizacional: o percurso de validação da escala e análise de sobreposição entre os construtos. 2009. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
RODRIGUES, Ana Carolina de Aguiar; BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Entrincheiramento organizacional: proposta de um novo vínculo indivíduo-organização. In: ZANELLI, José Carlos; SILVA, Narbal; TOLFO, Suzana da Rosa (ed.). Processos psicossociais nas organizações e no trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. p. 161-178.
SILVA, Eliana Edington da Costa. Consentimento organizacional: uma proposta de medida do construto. 2009. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
SILVA, Eliana Edington da Costa. Consentimento ou comprometimento? Delimitação conceitual e empírica dos vínculos do indivíduo com a organização. 2013. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013.
SILVA, Eliana Edington da Costa; BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Consentimento organizacional. In: PUENTE-PALACIOS, Katia; PEIXOTO, Adriano de Lemos Alves (org.). Ferramentas de diagnóstico para organizações e trabalho: um olhar a partir da psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2015. p. 92-106.
WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. Porto Alegre: Sulina, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Denise Pragana Videira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.