Bromélias no Paisagismo, Saúde Pública e Ambiente

Autores

  • Marcelo Guena de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i13p73-95

Resumo

O uso de bromélias em jardins tornou-se freqüente no Brasil. Sabendo-se que muitas dessas plantas servem como criadouro de várias espécies de mosquitos, formulou-se a hipótese e buscou-se evidências de que esse uso pode ter implicações na saúde pública. Observou-se, por exemplo, Aedes aibopictus, mosquito vetor da dengue, em bromélias localizadas em bairros nobres de São Paulo-SP. Com as evidências, deduz-se que o uso de certas bromélias em jardins oferece risco à saúde pública. Entretanto, essa dedução exige confirmação experimental. Enquanto não se tem essa confirmação, propõem-se, por exemplo, medidas de pesquisa, de manejo e de projeto de jardim, como paliativas para o problema potencial. Também se aponta que o extrativismo de bromélias, abastecendo parte do comércio dessas plantas, pode levar certas espécies à categoria de perigo de extinção. Conclui-se que parte do paisagismo, pelo menos em algumas cidades do estado de São Paulo, tem um enfoque fortemente estético, ignorando aspectos ecológicos e sanitários fundamentais. Uma abordagem multidisciplinar seria fundamental para esta área profissional

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Biografia do Autor

  • Marcelo Guena de Oliveira
    Biólogo, mestre pela Universidade de São Paulo, sócio-gerente da Botânica Paisagismo, São Paulo-SP

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Publicado

2000-12-10

Edição

Seção

Projeto

Como Citar

Oliveira, M. G. de. (2000). Bromélias no Paisagismo, Saúde Pública e Ambiente. Paisagem E Ambiente, 13, 73-95. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i13p73-95