(Trans)ver paisagens no percurso entre a casa e a escola: descobrindo patrimônios cotidianos através do olhar de crianças e jovens nas periferias da “cidade maravilhosa”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2023.223633Palavras-chave:
patrimônio cotidiano, mapeamento afetivo, periferia, educação patrimonialResumo
Este trabalho investiga patrimônios cotidianos e apropriações espaciais afetivas em periferias do Rio de Janeiro a partir de análises dos desenhos de crianças e jovens, estudantes da rede pública municipal de ensino, que relatam suas percepções e seus desejos no trajeto diário entre a casa e a escola. Resultado de parcerias interinstitucionais entre a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Prefeitura do Rio de Janeiro, o estudo se pauta na importância das visões das crianças sobre seus próprios cotidianos para o planejamento da cidade. Os primeiros resultados evidenciam espaços livres para brincar como patrimônios afetivos que se configuram em diversos formatos: terrenos baldios, campos de futebol, praças comunitárias, rios, canais urbanos, entre outros. Nesse mapeamento afetivo e aflitivo, paisagens e patrimônios são descortinados a partir de olhares frequentemente invisibilizados, estimulando o pensar em estratégias inclusivas de educação patrimonial e acesso à cidade.
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