O patrimônio e as paisagens: novos conceitos para velhas concepções?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i32p83-118Palavras-chave:
Paisagem cultural. Patrimônio mundial. Paisagem histórica urbana. Preservação do Patrimônio cultural. Cartas Patrimoniais.Resumo
Este artigo investiga a relação paisagem e patrimônio e traz uma rápida análise crítica da prática da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde a institucionalização da categoria “paisagem cultural”, criada na Lista do Patrimônio Mundial, em 1992, até 2012. O texto estrutura-se em quatro partes. A primeira apresenta uma breve consideração histórico-conceitual acerca da noção ocidental de paisagem. A segunda apresenta as recentes formulações sobre a paisagem cultural baseadas em convenções internacionais, como a do Conselho de Ministros da União da Europa Ocidental (UEO), de 1995, e a Convenção Europeia da Paisagem, de 2000. A terceira parte concentra-se na análise do trabalho do Comitê do Patrimônio Mundial, compreendendo as principais características e os principais valores das paisagens culturais listadas. Por fim, o estudo revela como o emprego deste novo conceito vem refletindo ainda velhas concepções de paisagem e de preservação, embora aponte perspectivas de avanço nas políticas de patrimônio, sobretudo no tocante à própria ampliação da noção de patrimônio e à aproximação entre as dimensões cultural/natural e material/imaterial.
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