Os parques ambientais de Teresina como eixos lineares do sistema de espaço público

Autores

  • Karenina Cardoso Matos Universidade Federal do Piauí. Departamento de Construção Civil e Arquitetura
  • Wilza Gomes Reis Lopes Universidade Federal do Piauí. Departamento de Construção Civil e Arquitetura
  • Indira Cardoso Matos Instituto Camilo Filho
  • Sonia Afonso Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i33p165-180

Palavras-chave:

Teresina. Parques ambientais. Rios urbanos. Linha de força. Espaço público.

Resumo

A partir dos anos 1990, em Teresina (PI), intensificou-se o olhar para as áreas verdes, inclusive para as margens dos rios Poti e Parnaíba, quando estas se tornaram áreas de preservação por meio de leis que regulamentavam o uso de parques ambientais e de hortas comunitárias. O objetivo principal deste trabalho é refletir sobre a importância dos parques lineares ribeirinhos em Teresina e identificar os principais problemas e potencialidades para sua integração, de forma sustentável, com a cidade. Foi realizada revisão bibliográfica e foram analisados os aspectos ligados à paisagem e a parques ambientais. Realizou-se, ainda, o mapeamento de espaços livres nas margens dos rios e foram analisadas a integração e apropriação desses espaços pela população. Pensar a Teresina do século XX até a primeira década do século XXI nos leva a refletir sobre o papel dos rios e suas margens como questão urbana importante, e não vítima do processo de urbanização acelerada. Entende-se que a leitura da paisagem linear, formada pelos parques ambientais ribeirinhos estudados, poderá proporcionar a conscientização de sua importância no que tange aos aspectos paisagísticos, culturais e de lazer, como também contribuirá como forma de proteção de suas margens urbanas. 

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Biografia do Autor

  • Karenina Cardoso Matos, Universidade Federal do Piauí. Departamento de Construção Civil e Arquitetura

    Arquiteta pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora do Departamento de Construção Civil e Arquitetura (DCCA) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Coordenadora do Laboratório Urbano da Paisagem (LUPA) da UFPIC. Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, Centro de Tecnologia, Departamento de Construção Civil e Arquitetura.

  • Wilza Gomes Reis Lopes, Universidade Federal do Piauí. Departamento de Construção Civil e Arquitetura

    Arquiteta pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Arquitetura pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP). Doutora em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora doutora do Departamento
    de Construção Civil e Arquitetura (DCCA) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Coordenadora do Laboratório Urbano da Paisagem (LUPA) da UFPI, Campus Universitário Ministro
    Petrônio Portella, Centro de Tecnologia, Departamento de Construção Civil e Arquitetura.

  • Indira Cardoso Matos, Instituto Camilo Filho

    Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em História Cultural pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Camilo Filho e arquiteta do Departamento de Engenharia do Tribunal de Justiça do
    Piauí.

    indiramatos@yahoo.com.br.

  • Sonia Afonso, Universidade Federal de Santa Catarina

    Arquiteta e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUSP). Mestre e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP.  Professora doutora do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). PósARQ/CTC/
    UFSC.

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Publicado

2014-06-25

Edição

Seção

Espaços Livres

Como Citar

Matos, K. C., Lopes, W. G. R., Matos, I. C., & Afonso, S. (2014). Os parques ambientais de Teresina como eixos lineares do sistema de espaço público. Paisagem E Ambiente, 33, 165-180. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i33p165-180