Educação Ambiental e Questões Epistemológicas: algumas reflexões

Autores

  • Paulo Ernesto Diaz Rocha USP; Agência USP de Inovação; Programa USP Recicla

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2177-580X.v3i1p223-238

Palavras-chave:

Educação ambiental, Epistemologia

Resumo

Para se entender a interação humano-meio na pós-modernidade, devemos desenvolver teorias relacionadas às noções de sistema, do corpo, das significações, buscando a verdade (ciência) e o bem (filosofia), procurando investir numa energia moral. A Modernidade, símbolo do domínio da natureza por uma ciência matematizante que se pretende universal, sofre desconstrução por uma Pós-Modernidade, mesmo que tal idéia se mantenha ainda fluídica, na intenção de se abarcar multiplicidade, imprevisibilidade, multidimensionalidade temporal, complexidade etc. Assim, indagamos: há no debate Modernidade X Pós-Modernidade, se pertinente, uma unidade metodológica que daria conta da Educação Ambiental ou mesmo de uma Ciência Ambiental? Por ser multintertransdisciplinar e pelo fato de ocorrer divergências metodológicas nas ciências, seria possível apoiar uma multiplicidade, situando-a como abertura a uma nova visão de mundo que se pretende igualitária, justa, democrática? Perante os discursos epistemológicos: como nos posicionarmos para a recriação de valores ou propostas da Educação Ambiental em nossa realidade? Eis algumas das perguntas que este texto levanta, mas está longe de responder às mesmas.

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

nd1373344164