O diabo no meio do redemoinho: a dialética destruição - produção do capitalismo rural em Alagoas

Autores

  • Weldja Marques da Silva Lima Universidade Federal de São Carlos
  • Adson Ney dos Santos Amorim Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.214654

Palavras-chave:

Capitalismo Extrativista, Camponeses, Trabalhadores Rurais, Diabo, Alagoas

Resumo

Neste ensaio, refletimos sobre as ambivalências da expansão capitalista em áreas rurais. Se os grandes empreendimentos extrativistas, investindo-se de símbolos de "modernidade", apontam seus rendimentos como consequência de inovações tecnológicas, chamamos atenção para o modo como a dinâmica de acumulação extrativista opera por despossessão. Focamos por um lado, na degradação da natureza, dos trabalhadores e de modos de vida, levados a cabo por tais empreendimentos; por outro, nas pequenas resistências cotidianas de camponeses e trabalhadores nesse processo. Para isso, mobilizamos o imaginário camponês sobre a figura do diabo, a partir de trabalhos de campo (entrevistas e conversas realizadas em acampamentos e assentamentos de luta por terra) e produção cinematográfica, adotando o pacto com o diabo como metáfora da expansão.

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Publicado

2024-10-07

Como Citar

Lima, W. M. da S., & Amorim, A. N. dos S. (2024). O diabo no meio do redemoinho: a dialética destruição - produção do capitalismo rural em Alagoas. Plural, 31(1), 424-444. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.214654