Os movimentos indígenas bolivianos no século XXI: entre o Estado e a comunidade originária

Autores

  • Elizardo Scarpati Costa Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2010.74539

Palavras-chave:

Estado-nação, movimentos indígenas bolivianos (MIBs), ação coletiva, Csutcb, identidade indígena, racismo.

Resumo

Pretende-se, neste artigo, fazer um balanço crítico acerca da noção de indígena na Bolívia, em contraposição à concepção de Estado-nação eurocêntrico. Busca-se resgatar algumas contribuições dos movimentos indígenas bolivianos (MIBs), a partir de sua formação histórica, mas principalmente centrado nos ciclos de ações coletivas quase insurrecionais, iniciados entre 2000 e 2005. Assim, visualiza-se, entre várias questões, a reorientação da ação coletiva dos MIBs, manifestada por meio de um forte discurso étnico, da luta pela redistribuição das riquezas e do direito de se governar
tendo como pressuposto o direito consuetudinário, que, por fim, visa a uma democracia mais inclusiva e participativa com relação à plurinacionalidade e de cunho “descolonial” para as trinta e seis nações originárias da Bolívia

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Biografia do Autor

  • Elizardo Scarpati Costa, Universidade de Coimbra

    Mestre em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Portugal e Mestre em Sociologia pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) em Paris, França. Doutorando em Sociologia no Programa de Relações de trabalho, desigualdades sociais e sindicalismo do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC), Portugal

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Publicado

2010-12-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Costa, E. S. (2010). Os movimentos indígenas bolivianos no século XXI: entre o Estado e a comunidade originária. Plural, 17(2), 45-68. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2010.74539