Prevalência de estreptococos do grupo mutans em 93 membros de seis famílias brasileiras

Autores

  • Fabiana Cristina PIMENTA Federal University of Goiás
  • José Moacir MARIN University of São Paulo; School of Dentistry of Ribeirão Preto
  • Milton de UZEDA Federal University of Rio de Janeiro; Institute of Microbiology
  • Izabel Yoko ITO University of São Paulo; School of Dentistry of Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912001000300002

Palavras-chave:

Streptococcus mutans, Família, Saliva, Transmissão

Resumo

Vários estudos relatam que os estreptococos do grupo mutans (SGM) estão associados à cárie e que existe uma correlação entre o número de lesões de cárie e de SGM na saliva de crianças e adultos. Foi avaliada a presença de SGM na saliva de 93 membros de seis famílias brasileiras com no mínimo três gerações. Amostras de saliva não estimulada foram coletadas e diluídas. Alíquotas de 50 mil de cada suspensão foram gotejadas em ágar SB20 e incubadas em jarras de anaerobiose a 37ºC por 72 horas. As colônias com características de SGM foram contadas e repicadas em caldo tioglicolato e submetidas a biotipagem. Os estreptococos do grupo mutans foram isolados de 80 (86,0 %) membros e as contagens na saliva variaram de 3,0 x 10² (log 2,477) a 1,6 x 10(8) (log 8,204) CFU/ml. Todos os 73 adultos estavam colonizados com SGM, mas a bactéria foi detectada apenas em 7 (35,0%) das 20 crianças. Streptococcus mutans foi identificado em 78 (97,5%) indivíduos, e 51 (63,7%) eram monocolonizados. S. sobrinus foi isolado de 29 (36,3%) membros e 2 (2,5%) estavam monocolonizados. Vinte e sete (33,8%) indivíduos estavam multicolonizados com S. mutans e S. sobrinus. O estudo mostrou uma elevada prevalência (86,0%) de estreptococos do grupo mutans na saliva dos membros das famílias sugerindo o risco de transmissão intrafamilial.

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Publicado

2001-09-01

Edição

Seção

Microbiologia

Como Citar

Prevalência de estreptococos do grupo mutans em 93 membros de seis famílias brasileiras. (2001). Pesquisa Odontológica Brasileira, 15(3), 181-186. https://doi.org/10.1590/S1517-74912001000300002