Periodontopatógenos na saliva e placa subgengival de um grupo de mães

Autores

  • Odila Pereira da Silva Rosa University of São Paulo; School of Dentistry of Bauru
  • Salete Moura Bonifácio da Silva University of São Paulo; School of Dentistry of Bauru
  • Beatriz Costa University of São Paulo; School of Dentistry of Bauru
  • Sérgio Aparecido Torres University of São Paulo; School of Dentistry of Bauru
  • Euloir Passanezi University of São Paulo; School of Dentistry of Bauru

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912002000400006

Palavras-chave:

Doenças periodontais, Período de transmissibilidade

Resumo

Procurou-se avaliar a condição periodontal e a presença de periodontopatógenos em 30 mães brasileiras, com idades entre 21-40 anos (28,4 ± 4,49 anos) e seus filhos, com 5-6 anos de idade, considerando que elas possam ser fonte de transmissão para seus filhos e influenciar suas condições clínicas e bacteriológicas. Além de determinar o índice de placa (IP), índice gengival (IG) de mães e filhos, e a profundidade de sondagem periodontal (PS), apenas das mães, avaliaram-se quatro amostras de placa dental subgengival de mães e filhos e uma amostra de saliva total estimulada das mães para a presença de Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa), Prevotella nigrescens (Pn), Porphyromonas gingivalis (Pg) e Treponema denticola (Td), pela técnica de "slot immunoblot" (SIB). As médias e desvios-padrão para as variáveis clínicas em mães e filhos foram, respectivamente: 1,86 ± 0,67 e 1,64 ± 0,68, para o IP e 1,24 ± 0,67 e 0,82 ± 0,37, para o IG, enquanto apenas nas mães, a PS total foi 1,81 ± 0,69 e a PS dos 4 sítios, 4,03 ± 1,40. O teste de Wilcoxon revelou diferença significante (p < 0,05) entre mães e filhos apenas para o IG. As bactérias mais prevalentes nas mães, em ordem decrescente, foram, Aa, Pn, Pg e Td. As crianças demonstraram padrão de higiene oral e de ocorrência bacteriana semelhante aos de suas mães, apesar da maioria delas não apresentar quantidade suficiente de placa subgengival.A comparação entre amostras revelou diferença estatisticamente significante (p < 0,05), com a saliva sempre exibindo os maiores valores e maior positividade, demonstrando ser um indicador de colonização oral e poder funcionar como veículo para a transmissão de periodontopatógenos de mães para filhos.

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Publicado

2002-12-01

Edição

Seção

Periodontia

Como Citar

Periodontopatógenos na saliva e placa subgengival de um grupo de mães. (2002). Pesquisa Odontológica Brasileira, 16(4), 313-318. https://doi.org/10.1590/S1517-74912002000400006