Estudo transversal da evolução da dentição decídua: forma dos arcos, sobressaliência e sobremordida
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-74912002000400015Palavras-chave:
Dentição primária, Arcada dentária, Maloclusão, Pré-escolar, PrevalênciaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar as características da dentição decídua de crianças de 6 a 39 meses de idade, matriculadas em quatro creches do município do Rio de Janeiro, Brasil. Foram avaliadas a forma dos arcos dentários, sobressaliência e sobremordida, relacionando-as com gênero e fase de desenvolvimento da dentição decídua. Com relação ao arco superior, 68,6% das crianças possuíam arco arredondado e 31,4% forma triangular. Quanto ao arco inferior, 92% o apresentaram em forma de "U" e 8% em forma de quadrado. A sobressaliência moderada ocorreu em 38,3%, enquanto que a leve ocorreu em 30,3% das crianças. A sobremordida exagerada (26,6%) e a negativa (25,5%) foram as mais prevalentes. Não houve diferença significante entre as freqüências das diferentes formas dos arcos dentários, sobressaliência e sobremordida em relação ao gênero. Houve uma associação estatisticamente significante (qui-quadrado, p < 0,001) entre a forma dos arcos superiores, o grau de sobressaliência e o grau de sobremordida em relação à fase de desenvolvimento da dentição. No presente estudo, foi possível observar um aumento significativo das maloclusões com a erupção dos primeiros molares decíduos e elevação da dimensão posterior. Dessa forma, torna-se extremamente importante que a primeira visita odontológica ocorra no primeiro ano de vida, possibilitando ao odontopediatra a prevenção ou diagnóstico precoce de maloclusões na dentição decídua em desenvolvimento.Downloads
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Publicado
2002-12-01
Edição
Seção
Odontopediatria
Como Citar
Estudo transversal da evolução da dentição decídua: forma dos arcos, sobressaliência e sobremordida. (2002). Pesquisa Odontológica Brasileira, 16(4), 367-373. https://doi.org/10.1590/S1517-74912002000400015