Viabilidade dos enxertos autógenos obtidos com a utilização de coletores para osso: estudo histológico e microbiológico

Autores

  • Alberto Blay University of Santo Amaro; DDS
  • Samy Tunchel University of Santo Amaro; DDS
  • Wilson Roberto Sendyk University of Santo Amaro; Dentistry Department

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912003000300007

Palavras-chave:

Implante dentário, Transplante ósseo, Regeneração óssea

Resumo

A utilização de enxertos autógenos é considerada a melhor opção nos tratamentos cirúrgicos de reconstrução óssea. Na literatura periodontal, a utilização de coágulo ósseo foi sugerida no final da década de 60. O objetivo deste estudo é considerar a utilização de coletores para osso como um método alternativo de se obter osso autógeno para preenchimento de defeitos ósseos como fenestrações e deiscências. Trinta amostras foram obtidas no processo de perfuração do tecido ósseo, durante a instalação de implantes em pacientes (13 homens e 17 mulheres, com média etária de 54 anos) que foram submetidos a tratamento na Disciplina de Periodontia e Implantodontia da Universidade de Santo Amaro. Essas amostras foram fixadas em solução de formol neutro a 10% por 24 horas para serem analisadas histologicamente com o intuito de avaliar a presença de osteoblastos viáveis. Além das amostras fixadas, também foram obtidos espécimens que foram incubados em aerobiose e em anaerobiose, em meio de tioglicolato por 24 h a 36 ± 1°C. A avaliação do crescimento bacteriano foi feita através de seis meios seletivos de cultura (ágar MacConkey, ágar-sangue, ágar manitol, meio Anaerokit LTD, meio Anaerokit LTD - bile e Anaerinsol). Os resultados mostraram que, se forem tomados certos cuidados para prevenir a contaminação com saliva durante o procedimento cirúrgico, este método de coletar osso autógeno pode ser útil em situações em que pequenas quantidades de osso são necessárias.

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Publicado

2003-09-01

Edição

Seção

Periodontia

Como Citar

Viabilidade dos enxertos autógenos obtidos com a utilização de coletores para osso: estudo histológico e microbiológico. (2003). Pesquisa Odontológica Brasileira, 17(3), 234-240. https://doi.org/10.1590/S1517-74912003000300007