Observações do não-observável: breve relato sobre o I Encontro “Ayahuasca e o Tratamento da Dependência”

Autores/as

  • Katerina Volcov Universidade Federal de São Paulo
  • Henrique Antunes
  • Roberta Marcondes Costa
  • Marcelo Simão Mercante

DOI:

https://doi.org/10.4000/pontourbe.1948

Palabras clave:

Ayahuasca, dependência química, álcool, drogas

Resumen

“Dá pra se livrar do vício em drogas usando outra? Como é que uma substância alucinógena pode tratar da dependência? Ayahuasca é droga? E o usuário em drogas ou álcool pode ficar viciado em ayahuasca? Como é esse tratamento? Ele funciona mesmo?” Essas são apenas algumas das perguntas que surgem imediatamente ao abordar essa temática. O I Encontro “Ayahuasca e o Tratamento da Dependência” foi realizado entre os dias 12 e 14 de setembro de 2011, no Anfiteatro da Geografia da Universidade de São Paulo. O evento contou com a presença de antropólogos, psiquiatras, médicos, religiosos de matrizes diversas, pesquisadores de diversas áreas e representantes de centros de tratamento do Brasil, Peru, Argentina e Uruguai. Com o auditório repleto em todos os períodos, o encontro reuniu vozes e atores diferentes, algumas até destoantes, que afirmaram juntas a necessidade de estudos sobre o tema.

Nota dos autores:

Os autores são membros do Grupo NauConsciência, coordenado por Marcelo S. Mercante. Este grupo é parte do NAU – Núcleo de Antropologia Urbana – da USP, que por sua vez é coordenado pelo prof. José Guilherme Magnani. O NauConsciência conta ainda com a participação de Fernanda Escanho e de Álvaro Russo, graduandos em Ciências Sociais da USP.

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Biografía del autor/a

  • Katerina Volcov, Universidade Federal de São Paulo

    Doutora em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública (USP), com Pós-Doutorado em Educação (Unifesp) e Mestra em Ciências - Educação e Saúde na Infância e Adolescência.

  • Henrique Antunes

    Pesquisador do International Postdoctoral Program do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2019), com período sanduíche na University of California Berkeley. É mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2012). Possui licenciatura plena em Ciências Sociais (2006) e bacharelado em Antropologia (2008) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-FFC). Membro do grupo de pesquisa Religião no Mundo Contemporâneo do CEBRAP e pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP).Tem experiência nas áreas de Antropologia Urbana, Antropologia da Religião e Antropologia do Secularismo.

  • Roberta Marcondes Costa

    É antropóloga formada pela FFLCH-USP, onde fez sua iniciação científica com bolsa da Fapesp sobre o uso de Ayahuasca para o tratamento de dependências. Atualmente está fazendo seu mestrado no IEB-USP, também na perspectiva antropológica, sobre a região da Cracolândia, onde trabalhou como Redutora de Danos de 2012 à 2016 pelo Centro de Convivência É de Lei. Antiproibicionista, é militante do Coletivo DAR, da Marcha da Maconha de São Paulo e do Coletivo Sem Ternos (coletivo de trabalhadorxs e usuárixs que atuam na região da Cracolândia). 

  • Marcelo Simão Mercante

    Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Human Sciences/Consciousness and Spirituality - Saybrook Graduate School and Research Center (2006). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia da da Saúde, Antropologia da Religião, e questões envolvendo o uso abusivo de psicoativos.

Publicado

2011-12-30

Número

Sección

Etnográficas

Cómo citar

Volcov, K., Antunes, H., Costa, R. M., & Mercante, M. S. (2011). Observações do não-observável: breve relato sobre o I Encontro “Ayahuasca e o Tratamento da Dependência”. Ponto Urbe, 9, 1-6. https://doi.org/10.4000/pontourbe.1948