Tudo se junta em Manaus: o PIM como espaço de construção da sociabilidade operária
DOI:
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1586Palavras-chave:
Manaus, pólo industrial, sociabilidade operáriaResumo
Este artigo é resultado das discussões realizadas ao longo da disciplina “Atividade Programada II - O papel da Geografia Crítica na Pesquisa Urbana e Regional” ministrada pelo professor doutor Miguel Kanai da University of California, Los Angeles (UCLA), após fazer suas inquirições iniciais sobre os vários projetos doutorais. O estudo pretende realizar uma discussão sobre a cidade de Manaus que sentiu na sua geografia o reflexo de significativas mudanças, a partir dos anos 1970, o que culminaram com a acelerada ocupação do espaço. Novos sujeitos foram atraídos pelos desafios oriundos da chamada Zona Franca de Manaus e pelo grande projeto da implantação do seu Pólo Industrial. Este que passou a ser o grande espaço de inserção do trabalhador operário nos vários setores da indústria. Busca-se descobrir a novidade nas lutas mais tradicionais do Pólo Industrial de Manaus, na ocupação do espaço, na resistência, na forma de fazer-se classe e história para o movimento social no Amazonas. Os novos ideais inseriram o Pólo Industrial de Manaus no espaço de construção e sociabilidade operária nos anos 1980.
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Jornal A Crítica – 12/08/1985.
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