Mulheres em situação de refúgio: apropriação dos espaços de lazer na cidade de São Paulo

Autores

  • Sara Sulamita de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.4000/pontourbe.8322

Palavras-chave:

mulheres, espaçõs de lazer, São Paulo

Resumo

No âmbito das migrações internacionais, o conceito e as práticas de refúgio estão relacionados diretamente àqueles obrigados a se deslocarem de um país a outro ou de uma região a outra por motivos de perseguição racial, religiosa, política, grupo social ou nacionalidade. A conjuntura brasileira é explanada pelos dados apresentados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), tendo o Brasil recebido 206.737 solicitações de reconhecimento, sendo 80.057 somente em 2018, onde São Paulo representa 12% (9.977). Partindo desta realidade e do contexto no qual estamos inseridos, faz-se necessário desenvolver e colocar em prática ações que incluam as minorias, como aponta Amanajás e Klug (2018:30) “É nesses espaços que os excluídos dos processos de planejamento e construção das cidades, como migrantes e refugiados, mulheres, jovens, idosos e pessoas com deficiência, além dos “invisibilizados”, a exemplo de populações de rua, indígenas e população LGBT, como forma de exercer sua cidadania e reivindicar o direito à cidade”.

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Referências

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Publicado

2020-04-19

Edição

Seção

Ensaios Fotográficos

Como Citar

Oliveira, S. S. de . (2020). Mulheres em situação de refúgio: apropriação dos espaços de lazer na cidade de São Paulo. Ponto Urbe, 26, 1-9. https://doi.org/10.4000/pontourbe.8322