Tesourinha de ouro

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Resumo

A proposta desse ensaio surgiu desde que considerei deixar a minha barba crescer. O processo de tornar-me um homem que cultiva pelos no rosto, aproximou-me de um dos segmentos profissionais mais prósperos da economia mundial nas últimas décadas. Estima-se que, nos próximos anos, o Brasil venha liderar o ranking mundial no segmento de consumo de beleza masculina1. A ascensão desse mercado consumidor está intimamente atrelada à relação dos homens com os seus pelos, o que refletiu na abertura de milhares de barbearias país a fora. Acontece que frequentar “barbershops”, nunca deixou de representar para mim uma experiência enfadonha.

Biografia do Autor

  • Cristiano Sobroza Monteiro, Universidade Estadual de Campinas

    Doutorando em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Referências

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1975.

GROSSI, Miriam Pillar. Masculinidades: uma revisão teórica. Antropologia em Primeira Mão. Florianópolis, 2004, p. 4-37.

SIMMEL, Georg. A divisão do trabalho como causa da diferenciação da cultura subjetiva e objetiva. In: SOUZA, Jessé; OËLZE, Berthold (org.). Simmel e a modernidade. Brasília: Editora UnB, 1998, pp. 41-77.

SOARES, Pedro Paulo (2012) Etnografando as barbearias da cidade: um estudo antropológico sobre o trabalho e memória no mundo urbano de Porto Alegre (RS). Dissertação (Mestrado) - Curso de Antropologia Social, IFCH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/54087.

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Publicado

2023-12-26

Edição

Seção

Ensaios Fotográficos

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