Tesourinha de ouro
DOI:
https://doi.org/10.4000/pontourbe.15388Resumo
A proposta desse ensaio surgiu desde que considerei deixar a minha barba crescer. O processo de tornar-me um homem que cultiva pelos no rosto, aproximou-me de um dos segmentos profissionais mais prósperos da economia mundial nas últimas décadas. Estima-se que, nos próximos anos, o Brasil venha liderar o ranking mundial no segmento de consumo de beleza masculina1. A ascensão desse mercado consumidor está intimamente atrelada à relação dos homens com os seus pelos, o que refletiu na abertura de milhares de barbearias país a fora. Acontece que frequentar “barbershops”, nunca deixou de representar para mim uma experiência enfadonha.
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Referências
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